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terça-feira, 31 de março de 2009

Um ano depois.

Lembro muito bem dessa data ano passado, estava eu de passagem comprada , cheia de expectativas com o reencontro de todos em Santa Maria.
Me lembro claramente do sentimento de V I D A e LI BE R D A D E que brotavam em mim a cada dia que se aproximavado dia 17/04. Estava numa grande fase de minha vida , as fases transitórias são sempre grandes fases, estava trabalhando como nunca e colhendo também como nunca os frutos disso, era como se tivesse chegado aminha vez. Minha filha com 4 anos , cada dia mais linda e independente e experimentava pela primeira vez o gosto da minha ausência por 10 dias e se mostrava bem madura para escolher ir ou não comigo. E escolheu não ir.
Dentro de mim um bombardeio de emoções me faziam querer sumir da minha própria realidade sentia uma vontade paradoxa de buscar sossego e movimento, precisava buscar coisas que a minha relação com Bê já não sustentava mais. Era o tal "abismo do aborto". Uns 3 meses antes de viajar eu entrava numa sala de uma clinica de aborto , paguei 1.500 Reais para "me livrar" do problema que achava que seria ter um filho aquela altura, na minha cabeça não havia espaço para mais um bebê, não havia espaço para mais nenhuma relação eterna. e por mais que eu admirasse e amasse Benito não encontrei nele a segurança necessária para contrariar minha convicção .
Sem fui autosuficiente bastante para admitir que havia feito a escolha errada. Sempre ouvi dizer do peso do aborto mas pensava que isso era mais uma questão pragmátizadapelas religiões. Em fim , devo ser muito religiosa do que supunha porque o aborto não destruiur só a perfeita relação que eu tinha como também o meu intocável equilibrio.
A oportunidade de viajar para o Sul caiu como luva para quem busva razões, para quem já não sabia onde achar algo para tapar o buraco que eu mesma causei em mim. obviamente isso na época não era assim tão claro , eu só sentia uma grande inquietação que nem o corte radical do cabelo e a volta ao vicio do cigarro amenizaram as coisas em mim.
A euforia que senti ao pisar em Santa MAria as 1 :30 da madrugada do dia 18 depois de um longo dia de viagem só não foi maior do que a imensa interrogação de quando sai de lá 10 dias após.Tentava imaginar a minha vida um ano após aquele dia, e aqui estou eu exatamente as 23:36na sala da minha casa com o barulho somente do ventilador vindo do quarto de minha Duda, a barriga imensa com 7 meses de gravidez a espera do meu menininho: João Gabriel.
Hoje quando penso nauqeles dias e cada palavra e gesto , da camisa azul, do cabelo preso em minha direção , do longo abraço interrompido a 7 anos atras, sei que fui fiel a mim , sei que nunca, nem nos sonhos mais pretenciosos eu pensava que Deus fosse tão correto comigo.
Foi como um filme e apenas alguns meses após aquilo tudo realmente acreditei que havia entendido o significado de todos os acontecimentos daquele ano até então.Eu precisava me libertar.
Que inocência.
Terminei minha relação , a essas alturas já era mais um fantasma , e vivi minha solteirce de direito já que do outro lado do país a realidade era bem mais turbulenta.
Entre aí numa vida frenética de gastar horrores de dinehiro numa só noite , coisas que nunca havia me permito duranto muitos anos de adolescencia. Muitas raves, muitas drogas , muitos homens loucos. Parecia que eu sabia que ali era a minha despedida temporária , de no minimo três anos de tudo que me fascinava , vez ou outra.
Até que conheci alguém, um homem fantástico, difernete , e abri então aporta de meu inconstante coração. Benito aquela altura tb usufruia de toda sua liberdade e parecia não estar encontrando saída para tudo que sentia , nossa ligação era muito forte, e como se soubesse que tinhamos contas a acertar com o destino invadiu novamente a minha vida com direito a pé na porta , ligações às 1 da madrugada e num incansável exercicio diário , eu medrosa , sabia que com o destino não se brincava , que tinhamos mesmo algo pra acertar com ele , e que Bê era maravilhoso demasi para não considerar ser feliz com ele mais uma vez. E por amsi maravilhosos que tenha se mostrado o outro rapaz, eu tinha uma escolha a fazer , e não tinha mais 15 anos para arriscar de tal forma.
De volta com Bê 1 mês depois do nosso retorno, eu tava grávida e apesar de sentir uma ponta de angustia sentia uma ponta muito maior de alivio; me perguntei por longas noites onde aquilo iria párar.
Com 4 meses de gravidez o meu querido sogro faleceu subtamente , Benito perde seu pai e melhor amigo no mesmo dia. Uma barra imensensurável.Entendi no meio de todo sofirmento que ali estava a resposta de muitas das minhas perguntas.

E tenho plena noção de que me vejo muito bem casada , feliz e tranquila , como nunca imaginei que uma garvidez pudesse ser , do lado de um homeme que nem nos sonhos mais lindos eu pensei que existisse de verdade , estava com a aliança de ouro no dedo direito , prestes a ser feliz e casada por um longo tempo e ainda asism sinto que a vida é doida o suficiente pra mudar tudo em apenas um segundo de desatenção.
Ééééé ... um ano depois estou aqui ... daqui a um ano não sei onde estarei mas algo definitivo estará em minha vida, além de minha Duda , o meu João Gabriel.
Que venha a vida!!!