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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Necessidades

O que eu necessito nem sempre é bem compreendido, e eu me proecupo muito pouco com isso. Não quero quero ser uma velha que toma antidepressivos. Quero ser uma velha de olha pra trás e sorri , que se olha no espelho e reconhece cada ruga de alegria e não só cada fio de cabelo branco de preocupação.

Abri minha vida para pessoas novas e fui atrás disso, como uma tataruga que vive feliz no mar mas que precisa levantar a cabeça pra pegar um ar.

As pessoas foram pessoas escolhidas pela minha intuição, na maioria das vezes , outras foram como uma reconpensa pelas minhas boas escolhas.

Nos dias coloridos ...mais coloridos, os outros dias não ficam preto e brancos , não, eu não tenho dias assim , e agradeço muito a Meu Deus , por isso , mas nesses dias as cores são 'fechativas"... nada de cores leves , é tudo "cheguei-azulado".

O mais legal disso é que promovi lidas interseções que acredito eu que irão gerar lindos frutos. Lindas produções e reproduções.

fase delicia , espera pelo ansiosa pelos dias assim!!!!!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Excluindo o marido da minha vida.

Pra mim ficou tão lógico que eu não quero casar....Eu longos anos da minha vida imaginando como seria esse dia. O dia que casaria seria um dia alegre , e um tanto fora do convencional , porque afinal de contas eu não sou nada convencional.Quando eu tive filhos e sei bem porque comecei a acreditar que casar era parte desse processo. Mesmo sem ter vivido nesses moldes familiares , com pai e mãe e filhos . Talvez, inclusive por conta disso, eu tenha querido por tanto tempo , casar, ter  no meu nome o nome dele , ter uma conta corrente pra duas pessoas e falar como SOU CASADA.Obviamente que esses pensamentos não existam assim pacificamente dentro de mim.... havia uma série de questões que me faziam (em) parecer a louca do casar ou não.

Mas ai eu tenho passado por muitas transformações em minha vida que simplesmente penso que não vejo mais nenhum sentido em casar. Eu re-signifiquei o casamento de uma forma que de nenhuma forma me vejo nele. E olhe que sou casada. hahahahhahah Não isso não significa que mudarei o rumo da minha historia, não por isso, não, agora significa somente que deixei de lado um grande peso que pra mim era estar casada. Hoje eu sei que vivo com alguem que divido minhas alegrias , minhas agustias e que nao preciso de mais do que isso. Muita coisa dentro dessa perspectiva que eu estou inserida já me causa bastante conflito , muita coisa eu penso que não darei conta , pq dividir uma vida entre duas vidas que foram construídas de forma tão  diferentes não nada fácil.

Hoje eu sei q eu não quero casar , não quero presentes , não quero convidados. Nem se quer eu quero uma simples comemoração. Eu não gosto de me modelar em moldes, e não me sinto casada, com o peso da palavra. Sim para mim é um peso enorme. Nadinha contra as 90% das pessoas que me cercam que já casaram ou que querem desesperadamente casar , nada mesmo , amo todas vcs suas insanas, só não quero pra mim.

Eu não quero um dia ser separada, eu nao quero mesmo. Esse nome é horrível. Aliás tenho implicado com os nomes das coisas, a gente discursa todos dia sobre um monte de coisa que ignora de onde vem e acaba falando um monte de merda.

Eu andei pensando em como não em sentir tão mau quando falo sobre Benito me referindo a MEU MARIDO. Pensei que dizer que tenho um namorado tb não condiz porque namorados vivem de poesias e  nós não vivemos de poesia. Não quero dizer com isso que não haja amor , isso há.  E muito.... mas o que há muito também é companheirismo .. e que eu zelo como  a meus filhos....e ai encontrei esse termo, Benito é meu companheiro e sempre que tiver agora que me referir dele não usar o PAI DO MEU FILHO para me livrar do marido , usarei o MEU COMPANHEIRO.  Me disseram que é um termo gay.. Que seja , eu sou tanto gay.

Vim falar sobre isso pois pra mim era algo que eu precisava ouvir quando me esquecer disso venho aqui e  olho.

domingo, 1 de maio de 2011

Irreversivel.

Ontem fui a uma proposta de filme feita por um dos integrante do CUS. Esse encontro já acontece há tempos dia de sábado e foi minha primeira vez. E como nada é por acaso... O filme, que quase sempre tem a temática LGBTTTI, trouxe dessa vez uma temática bastante violenta nada direcionada para o publico gay, pelo contrário.  E minha tolerância para cenas violentas é consideravelmente baixa. Só que mesmo para quem tem um "bom"  nível de tolerância , 12 minutos numa cena de estrupo ( nu e cru) não é lá muito divertido.

O filme: Irreversível.
http://www.youtube.com/watch?v=oaP6Nvw4mqg

Um filme francês, de Gaspar Noé , não conhecia ele , mas já deu pra ter uma noção de sua pegada cinematográfica.  O filme tem sua lógica sequencial invertida e isso pode ser dito tranquilamente porque não é a questão do filme.
A questão do filme se resume na frase: "O tempo destrói tudo". Daí já dá para sacar a intenção de uma visão bem pessimista da vida.
De forma geral eu gostei do filme, porque gosto de filmes bem elaborados, com boa fotografia , com uma direção diferenciada , e principalmente que causem algum impacto em mim. Não necessáriamente esse impacto , qualquer coisa que me faça marcar. Ver um filme europeu já algo ... além de qualquer coisa que já se tenha visto.
Esse filme em particular é insandecedor desde sua trilha sonora até a proprosta de seu roteiro. É um filme que indicaria para quem tem estômago e uma boa tolerância à tragédia. 
No mais me foi muito util a perspectiva pssimista de ver a vida , tenho sido colorida por demais ,e as vezes faz bem lembrar que o preto e branco não necessáriamente descolorem.

O melhor de tudo foi o debate que girou em torno do filme. Foi  levantada uma questão serissima sobre uma relação infeliz feita pelo autor do filme onde ele relacionou o estrupador a um ambiente gay. Isso é sério e minha forte crítica ao filme, fora as prolongadas cenas de violência real.

Em fim , uma boa tarde, com pessoas queridas e reflexões super úteis para mim.