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sábado, 26 de abril de 2014

eu vou

vou sim. tudo me disse preu ir, e eu vou. Mesmo sabendo que as risadas não serão mais as mesmas...mania besta essa minha de querer que as coisas sejam as mesmas...logo eu que não consigo me manter quieta. ao mesmo tempo sou saudosa e nostálgica, ai me lembro da minha doce infância, da minha linda adolescência naquela vila do carmo... das risadas tão lindas, do sobe e desce marechal deodoro - vila do carmo... porém, no entanto dessa vez estarei prisioneira de ninguém. Com essa porta fechada meu transito é livre, meu ar vai ser leve e a saudade vai se dissipar no sobe e desce pelas ruas. Vou lastimar, vou passar la, devo ficar alguns minutos parada naquele corredor, com portão de madeira no final, com aquele cheiro de passado e  os ruídos de nós. Depois darei as costas e seguirei. Olha eu criando o futuro, como se fosse possível... como se fosse ....a mais pura verdade é que não sei se sairei de la sem dar uma espiadinha pela fresta que o vento passa .... dificilmente não baterei naquela porta só pra olhar de novo aquela força e sentir vontade de morrer pela ultima vez dessa nova temporada de nossas portas fechadas.
Não faço a menor ideia de como sairei daquele lugar , sei que estou de alguma forma confortável com ideia de seguir para Rio Grande, encontrar os meus. Encontrar meus atuais sorrisos, meus cheiros de futuro , pra curar o que restar de frustração, de nostalgia, numa cidade vazia de mim , mas cheia de amores enfeitando e colorindo o cinza dela.
que seja! que venha, que me destrua  que eu sei me recompor, que os encontros causem choro, risos, dores, aqueçam , remoam e vejam sucumbir meus quereres.

Daqui a três dias embarco para meu Vale Nostálgico gélido, com pinheiros, eucaliptos, frestas e cadeados.


terça-feira, 22 de abril de 2014

Das dores incuraveis

Tem coisas que eu sei que não vão passar. Tem acontecido coisas relevantes em minhas noites. Tenho me aproximado de meu amigo através de sonhos. Se eu tenho alguma mediunidade é essa. Tenho feito algumas tentativas de falar sobre ele sem chorar. A primeira vez que consegui foi no Vale do Capão, nesse final de semana , exatamente na data de morte dele, 8 meses. O pequeno Ravi ,como carinhosamente chamavamos ele, era o nosso terceiro. Formávamos um belo trio... O pequeno Ravi sempre foi o mais desgarrado de nós.... Até que um dia sumiu pra sempre e ficamos eu e meu amigo... Porem sempre que o trio se juntava era um momento lindo de risos e afetos. Meu amigo morreu e o pequeno Ravi não soube. Não o encontrei mais nunca mais. Nesse final de semana atravesso a Bahia para levar meus filhos pra Chapada Diamantina.... E la estava ele, pequeno, barbudo, com aquele sorriso iluminado, todo agasalhado .... Bem na minha frente. Sera q ele sabia? De dentro do carro recebi seu caloroso abraço cheio de saudade e novidades.... As minhas não eram as melhores mas precisava dizer ali, sem sentar, sem tempo pra explicar eu disse pela janela do carro entre um carro e outro: nosso amigo morreu. "Quem?" -disse ele com o rosto ja completamente modificado..... E ele mesmo continuou "claudio"??? . Do carro balancei a cabeça e ele ficou la sem sorriso, com olhos mareados olhando meu carro ir embora....so no dia seguinte consegui ,por acaso encontrar ele na vila do Capão e contar tudo, quase tudo, com mais calma. Ele ficou como eu fiquei com o agravante de so saber disso meses depois.... Nos prometemos nos ver mais vezes e lembrar de nosso amigo de forma honrosa e feliz, pq ele merece. Me surpreendi  de nao ter desabado. Caíram disfarçadas lagrimas que sequei rapidamente. Ja aqui na cidade , a primeira noite, tive um sonho lindo e incrível... O mais de todos. Meu amigo tão cuidadoso respondeu minhas preces e apareceu no meu sonho com muita cautela, o que permitiu que eu n acordasse aos berros e interrompesse nosso encontro. Foi lindo.....e ele pegou em meus cabelos com aquela doçura me dando dicas de que era ele mesmo que tava ali.... Brincou de Rosicleide Claudionora e pudemos ficar pertinho até eu acordar emocionadíssima com nosso encontro e agradecer a meus orixás e a deus pela oportunidade de conseguir estar perto dele algumas noites da minha vida!  Meu amigo, obrigada pelo carinho, pelo cuidado,pela visita e por dar seu jeitinho da gente ficar junto e eu saber que vc ta bem! Venha sempre que puder. Eu te amo!

sábado, 12 de abril de 2014

30.04 - 10.05

La vou eu para uma maratona de revivências reticentes, lágrimas, nostalgias, alegrias, construções e desapegos do que foi e um dia nunca mais será.
Sentar pra tomar o café coma geleia e nata, o mate quente saltando o gelo dos dedos, a incansável luta pelo resgate da risada dela (cada vez que volto lá é mais difícil acontecer). rever as pessoas, saber das velhas supreendentemente velhas fofocas, os lutos das mortes, as trocas e as voltas.... passar na frente da casa , que dessa vez não existirá. Só nas velhas fotos. Um dia eu passei por lá e pensei que aquilo não mais existiria? Não.
Entre o dia 30 e o dia 10 acontecerá p dia 2. dia que elea se foi, que seus olhos se fecharam para todo o sempre.
Isso já doi diferente.
Aprender a lidar com a dor vai ser passar pelas portas que ainda existeme que não abrem mais. Quando a porta existe dói mais.

Em fim la vou eu.

Muita coisa será diferente, mas a sensação de chegar naquela estrada de camobi e de dar tchau sera sempre a mesma.

massa folhada, churrasco, mate, café, pão do mercadinho, cachorrão, Xis, calçadão, Av. Rio Branco, café, frio frio frio frio, meia de palhaço, botas e vontade de nunca mais ir embora.




Minha velha infancia, brotando de novo em mim.

------ não importa o quanto eu tente prever como será lá... essa é a vez que menos vou tentar , pq eu menos imagino como será.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Os sinos da minha alma

Uma resposta, uma proposta, uma postagem. São muitos sinos pra eu ignorar! Feliz com a possibilidade de abraços e afetos. Dessa vez n chegou a 3 anos, sera? Quase, mas a depender do mais tarde não chegará. Muita coisa pra fazer. 7 dias, 7 espadas, 7 charutos e muita pimenta. De novo. Que venham as marcas e as ausencias dela. O cheiro de mato e a inquietação friorenta. Algumas batalha de uma grande guerra inacabada, ainda bem. Meus bens.