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sexta-feira, 16 de maio de 2014

eu fui

fui e foi lindo, como sempre é. Só que dessa vez sem a nuvens de fumaça, sem o cheiro, sem o vinho... e eu até comprei, mas só pq sou ritualística. Mas não consegui beber nem um copo inteiro...  Isso não deixou minha visão turva... deixou tudo mais objetivo e volto pra casa tranquila como nunca antes...e até desejando voltar. Inédito.

Fui tremendo da cabeça aos pés, e pedi muito a meus orixás que definissem logo minha ida, que tipo de viagem eu teria, e sabia que eu não queria muita bagunça em casa. E como sempre fui atendida. A primeira coisa que me preparam? Um encontro de portas fechadas. Lá no lugar de sempre, no acaso de nunca, sob cheiro de gasolina, e com o vinho na prateleira.... E ai num breve espaço de um breve abraço nossos olhos secaram e a fresta do vento passou suavizando as chamas..Minha já esquecida e desprezada racionalidade se fez presente.....e foi difícil, e foi intenso, e foi a hora de olhar e dizer: é isso, tchau! E eu soube fazer. E num outro breve piscar de faróis eu puder ouvir mentiras sinceras e um ultimo tchau , num encontro inusitado pra meus orixás me mostrarem que era preciso seguir que meus presentes eram a calma e a satisfação do cheiro daquele lugar.. 'engraçado' que tava indo justamente num batuqe... rs

E la se foi, o resto da viagem foram expectativas zeradas, pelo menos as falsas... foi andar de noite sentindo frio, foi descer a ladeira querendo que o tempo pare, foi passar e olhar, entrar e sair das casas, enrolar fumos, e aprender a lidar com o sossego estranho de uma viagem montanha russa.... o coração ficou mais agraciado indo pra Rio Grande, mais seis horas de viagem... um café gaudério na estrada, uma gente legal demais, e o encontro com os meus.

No meio disso tudo, email anonimato...e  eu sem saber lidar , sem querer saber. Sem deixar o morto ressuscitar dentro de mim. Não deixei. Descobri que guardo magoa. E preciso me deixar em paz.

Dia 13 passou. Ufa. O dia que na verdade ninguém libertou ninguém; Uma fraude.

Abeh rendeu, parcerias e reencontros, abraços apertados, e afetos por todos os lados... lindxs, todxs!

De volta, sorri e chorei o acontecido e o não, os enterros da viagem, o retorno ao lugar que se é e o dengo das minhas gatas e as demandas das minhas crianças. Com o bônus de depois de 6 meses ausente de salas de aula, com uma meia alta medica volto pra me esquecer do mundo me perdendo no braço das minhas crianças, voltei, viva, e com a garganta desacostumada, cheia de calos e precisando de tempo pra se adaptar. Vamo que vamo!

A Lua nem sempre é nova, mas é lua!

Saudades: lola, moisés, dudinha, cleo, joe, jean, leo, erico, monte, noite, ceu, musica, calçadão, café, massa folhada, xis, risadas, cachorros, cheiros, frio, frio, frio, sotaque, frestas e tudo mais que chega a mim.

Entendi a mensagem... OLHOS CERTOS. Mas prefiro o 18 de julho.


O acalanto mais belo que recebi, eu sei ler:

Tento te encontrar
Tanto pra dizer
Meu amor, tudo bem
Sorte de nós dois
Quero te fazer feliz
Meu amor, sempre quis
Seus olhos certos, mas não sei o que dizer
Eu não vou, mas o tempo vem
Tá tudo certo, mas não sei o que dizer
Eu não vou, mas o tempo vem aqui
Tento te encontrar
Tanto pra dizer
Meu amor, tudo bem
Mesmo sem te ver
Não chegou ao fim
Seu amor, tudo em mim
Se não for mais do que tento ser
Se não for mais
Se não for mais do que tento ser
Se não for
Seus olhos certos mas não sei o que dizer
Eu não vou mas o tempo vem
Tá tudo certo mais não sei o que dizer
Eu não vou mas o tempo vem aqui