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quarta-feira, 28 de setembro de 2016

quando bate tudo junto


Words like violence 
Break the silence 
Come crashing in
Into my little world 
Painful to me
 Pierce right through me
 Can't you understand 
Oh my little girl 
All I ever wanted 
All I ever needed 
Is here in my arms 
Words are very unnecessary
 They can only do harm 
Vows are spoken
 To be broken 
Feelings are intense 
Words are trivial 
Pleasures remain 
So does the pain 
Words are meaningless
 And forgettable 
All I ever wanted
 All I ever needed 
Is here in my arms 
Words are very unnecessary 
They can only do harm
 Enjoy the silence

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

retomar

hj eu li isso, e relembrei o comecinho da minha história com bê há 10 anos atrás e aí, foi inevitável pensar em como as grandes histórias da nossa vida acontecem, ontem, hoje e sempre.


bem desse jeito.















terça-feira, 20 de setembro de 2016

quando isso tudo acabar

eu sei que eu vou achar que não foi nada demais, e que vou logo ta pensando no doutorado. Mas eu jur que eu preciso de um ano longe de obrigações academicas. Eu sei que isso é agora, e que quando terminar eu vou achar que eu devo e posso fazer isso comigo.... mas oh gente, eu to escrevendo aqui pra dizer que hoje, EU PRECISO DE UM ANO DE FOLGA. Eu preciiiiiso....Eu preciso só trabalhar uma vez na minha vida. Preciso ter só essa obrigação produtiva,.


Agora eu to aqui, escrevendo. To num momento bom da escrita, ta saindo, ta ganhando corpo, um outro corpo, uma outra perspectiva, eu to me colocand sem medo no trabalho, e borrando todas as verdades sobre produções de saberes. Quebrando os paradigmas da ciência. Ciência sua lynda, me ature.

Mas a cada paragrafo q eu escrevo lá sinto vontade de escrever 4 aqui. E eu tenho me comportado com relação a isso. pq... ahh... pq eu me conheço, e cada dia vou querer escrever mais aqui e menos lá...e foi por isso q eu acabei com meu facebook por um tempo. Precisava me concentrar e a militancia me convoca muiiiito por lá, e eu n resisto a militancia. Aliás, é lá q sou feliz, o mestrado é só sobrevivencia tecnica.

gora eu vou respirar letras, e esquecer o mundo.


só belchior salva

Eu me lembro muito bem do dia em que eu cheguei
Jovem que desce do norte pra cidade grande
Os pés cansados e feridos de andar légua tirana
Lágrima nos olhos de ler o pessoa
E de ver o verde da cana

Em cada esquina que eu passava um guarda me parava
Pedia os meus documentos e depois sorria
Examinando o 3x4 da fotografia
E estranhando o nome do lugar de onde eu vinha

Pois o que pesa no norte, pela lei da gravidade disso Newton já sabia!
Cai no sul grande cidade
São Paulo violento, corre o rio que me engana
Copacabana, zona norte e os cabarés da lapa onde eu morei
Mesmo vivendo assim, não me esqueci de amar
Que o homem é pra mulher e o coração pra gente dar
Mas a mulher, a mulher que eu amei
Não pode me seguir não

Esses casos de família e de dinheiro eu nunca entendi bem
Veloso, o sol não é tão bonito pra quem vem do norte e vai viver na rua
A noite fria me ensinou a amar mais o meu dia
E pela dor eu descobri o poder da alegria
E a certeza de que tenho coisas novas
Coisas novas pra dizer

A minha história é talvez
É talvez igual a tua, jovem que desceu do norte
Que no sul viveu na rua
Que ficou desnorteado, como é comum no seu tempo
Que ficou desapontado, como é comum no seu tempo
Que ficou apaixonado e violento como você
Eu sou como você
Eu sou como você
Eu sou como você que me ouve agora
Eu sou como você
Como você

3x4 - belchior lindo amordavida


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Transforma-ações

Ser feminista é um aprendizado diário. Eu não canso de me surpreender comigo e com a potencia transformadora do auto conhecimento enquanto feminista e minhas relações com o mundo, e nesse exato instante, com a minha precária heterossexualidade. Cadadia fica mais desenhado p mim quão complexo é conciliar a luta e a pratica feminista com a heterossexualidade, ainda mais dentro na logica conpulsoria monogamica. Com isso n quero de forma alguma flertar c a ideia equvocada de que n ha possibilidade de existência de feminismo na heterossexualidade e vice versa. É muito mais conplexo. Esse parece que foi o ano de enfrentar esse debate interno e externo. E estou aprendendo muito com minhas vivencias. É incrivel como naturalizamos a ideia de que outra mulher é um potencial ameaçador de nossa hetero-relação. Não que n haja essa mesma dinamica nas relaçoes lesbicas e bissexuais mas eu so posso falar de onde me localizo. É muito doloroso pra mim estar envolvida nesse jogo. Me deparar com a minha incoerencia de estar nessa luta e quando me percebo estar nessa situação tipicamente hetero entre duas mulheres e um homem, é assim qe sinto o esvaziamento da minha luta. Chego a me sentir uma fraude, sei que isso dialoga com
Muitas coisas mas estar vivendo isso dói pra caralho. Talvez seja aquela hora do empoderamento que o clique acontece e a gente nunca mais consegue deixar de ser impactada por isso , aquele caminho sem volta. Se for isso, óteeeemo! Decisões precisam ser tomadas. E o que torna a vida melhor é saber que quando temos uma convicção tão transformadora fica mais facil cuidar do coração, nosso e dxs outrxs, e direcioná-lo a nosso senso ético dentro de uma luta muito maior. Sua benção minha mãe Iansã, olorum modupé pelos sinais!

domingo, 11 de setembro de 2016

Un Vestido Y Un Amor

Te vi
Juntabas margaritas del mantel
Ya sé que te traté bastante mal
No sé si eras un angel o un rubí
O simplemente te vi.

Te vi
Saliste entre la gente a saludar
Los astros se rieron otra vez
La llave de mandala se quebró
O simplemente te vi.

Todo lo que diga está de más,
Las luces siempre encienden en el alma
Y cuando me pierdo en la ciudad
Vos ya sabés comprender
Es solo un rato no más
Tendría que llorar o salir a matar.
Te vi, te vi, te vi
Yo no buscaba nadie y te vi.

Te vi
Fumabas unos chinos en Madrid
Hay cosas que te ayudan a vivir
No hacías otra cosa que escribir
Y yo simplemente te vi.

Me fui
Me voy de vez en cuando a algún lugar
Ya sé, no te hace gracia este país
Tenías un vestido y un amor
Y yo simplemente te vi.

Todo lo que diga está de más,
Las luces siempre encienden en el alma
Y cuando me pierdo en la ciudad
Vos ya sabés comprender
Es solo un rato no más
Tendría que llorar o salir a matar.
Te vi, te vi, te vi
Yo no buscaba nadie y te vi.

Caê

trechos

quando o livro é bom e a gente não quer acabar

é exatamente assim que eu me sinto.

normalmente eu me sinto assim com tudo na vida. Ja falei algumas vezes aqui da ilustração que aquele menino chato querido e complicado me deu de presente pra explicar como era dificil ter que ir embora.Carrego a ilustração que ele me deu pra vida e to sempre usando.


O ultimo mergulho. Ahhhh esse ultimo mergulho.... é exatamente isso.

lá vai o trecho do livro, lá vai o impacto, lá vai..... A melhor coisa do romance é que ele não tem compromisso com a previsibilidade e ao mesmo temo sua obviedade é que nos mantém ali, com o livro aberto, pensando: poderia ter sido escrito por mim.

"20hs, 21, 22, 23...melhor desistir. Cama. Já deu. Isso é sinal. Gostava de pensar assim, nos sinais.
A cama tava alí  era só deitar e dormi.Teimosa.
00:54 - Vem!
puta merda, já tinha desligado aquele celular. É difícil manter uma decisão em tempos de visualização instantânea.
Vou, não vou, vou, não vou, vou não. Ter que bater ponto dali algumas horas devia ser automaticamente definidor para não ir. Devia.
Ok. Chamando táxi.
1:30- 205.
toda desorganizada. Já sabe que entrar ali é se perder pra sempre.
Sabe e vai, Quem sabe se perdendo se encontra em outros formatos.
Entra... entra mesmo. Ta lá, o anil. Tá lá, aquele tudo. Bem do jeito que ela pensava ser a vida.
Lá de cima, os deuses e deusas olham. Será que é isso?
quelas cadeiras não colaboram. Aquele azul no pescoço....aaahhhh
E já chegou dando os sinais.

Maçã.


Claro, ele ia escolher ela. Ia falar dela. Ia, ia, ia.... e ela tava ali, toda tomada.

'Você está apaixonada por mim?' Risos. Sabíamos.  Nem um toque.

Os segundos seguintes se alternavam entre, que bom que vim e o que estou fazendo aqui, Era só  nisso que conseguia pensar.

4:00 - conversa, fala, relembra, retoma, debate, pondera, reflete, contorna, troca, compartilha. Axé. Muito.

Quando ela ameaça ir embora, bater seu ponto no vida, ele reclama: com isso aí no pescoço não.

A ficha dela, que não costuma ser tão lenta, cai depois de mais de 3 horas procurando entender. Ele faz isso com ela.Ela se sente lenta. Se sente devagar , de um jeito que a vida diz não ser possível ser.


E só aí, envolve a moça, naquele espaço que coube uma vida. Aquele abraço.... daquele jeito... aquele cheiro, aquele toque. Era isso. O medo era esse. As apostas eram altas.

E se fosse bom?

Pergunta tola e imbecil. Sabiam da resposta, mas queriam se ouvir.

Poderia não ser bom. Poderia... Poderia.... aí não seria a vida. Ai não seria axé.

Ela tava ali guardando em si cada sensação. Já sabia que ia precisar de força.

Seu coro foi direcionado praquele lugar escuro, e seu coro ja todo entregue ele cuidadosamente depositou naqueles lençóis.

Arma. Eram armas de fogo. Eram explosivos. Ela sentiu tudo aquilo sem poder ter temo de pensar, precisou desligar e sentir, e com medo...ai que medo.

Era esse meu medo, repetia ele, incansavelmente, em cima dela, provocando o maior dos arrepios.

A vida vai seguir, se consolava ela, sentindo-se em casa, sentindo-se na própria cama.

Que sensação esquisita era aquela? que diabos de encontro era aquele?

 Os pássaros iam dando sinais de vida.
A vida ia seguir
tudo ia permanecer em seu devido lugar
menos ela e aquele dia que não terminou"



E foi desse jeito que interrompi aquele livro que me ajudou a passar tantas noites em claro. A expectativa da pagina seguinte e a narrativa que tanto já se sentia próxima.








segunda-feira, 5 de setembro de 2016

tu vens, tu vens, eu ja escuto teus sinais.

A escritura é isto: a ciência das fruições da linguagem, seu kama-sutra ( Roland Barthes)

Estou chegando lá. hj ela primeira vez, eu senti vontade de escrever a minha dissertação. pena estar tão cansada para começar a mexer hoje nisso. Eu ja tenho uns escritos, e ela ta toda aqui dentro de mim. Estou naquele movimento pré regorgeio, em breve vem tudo.

Hoje, assistir a defesa de doutorado de Carlota me fez sentir muito melhor, e pensar muitas coisas, e planejar meu desplanejar com o meu processo criativo. Estou liberada. Me dei alta da crise.

Pretendo dar cabo disso até final do mês. Entregar meu texto praquela lora maldita, qualificar e só parar de escrever quando o mundo se acabar dentro de mim.

Estou ansiosa por isso.

Três capítulos. É disso que eu preciso.

Pensando em infância, em cuidado, em cisnormatividade, psicanálise, e tudo aquilo que eu já sei.



"Texto de prazer: aquele que contenta, enche, dá euforia; aquele que vem da cultura, não rompe com ela, está ligado a uma prática confortável da leitura. Texto de fruição: aquele que põe em estado de perda, aquele que desconforta (talvez até um certo enfado), faz vacilar as bases históricas, culturais, psicológicas, do leitor, a consistência de seus gostos, de seus valores e de suas lembranças, faz entrar em crise sua relação com a linguagem. " Barthes,1987

Estou citando Barthes e registrando tudo isso aqui pq eu sei o quão esse blog me faz lembrar das coisas, então que seja mais um pouco ainda útil.
Depois de muitos dias sem dormir, quase enlouquecendo, hoje finalmente posso dizer qeu estou morta de sono.
FINALMENTE. achei q  enlouqueceria.

um beijo barthes querido, vc é a minha salvação.



quinta-feira, 1 de setembro de 2016

setembrou

eu nem tenho mais nada pra dizer
pra devagar,

romatizar
poetizar
nem pra nada

só vim aqui pq enchi o saco agosto todo
então
vim trazer as flores de setembro
pra dizer que acabou
e que já começou




Pra ser justa com a vida, com os ciclos, com os devires, os ires, os novos ares.



tudo novo
de novo





...Vamos começar
Colocando um ponto final
Pelo menos já é um sinal
De que tudo na vida tem fim

Vamos acordar
Hoje tem um sol diferente no céu
Gargalhando no seu carrossel
Gritando nada é tão triste assim

É tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos

Vamos celebrar
Nossa própria maneira de ser
Essa luz que acabou de nascer
Quando aquela de trás apagou

E vamos terminar
Inventando uma nova canção
Nem que seja uma outra versão
Pra tentar entender que acabou

Mas é tudo novo de novo
Vamos nos jogar onde já caímos
Tudo novo de novo
Vamos mergulhar do alto onde subimos...

moska.paulinho.lindo


orieiê ô