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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

desmembrada

só pode ser coisa de meu exuzinho. Tou aqui na paz do meu coração, concentrada e ai ele vem e puts , tira meu ar.

Me fudi.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nós, vós, ELES.

Então, linda a oportunidade que tenho de vivenciar na escola a difícil pratica de aplicar a teoria. Difícil mesmo. Vejo a escola que trabalho, com um projeto belíssimo sobre a África , para a turma do primeiro ano fundamental. As crianças amam! Totalmente diferente da época que fui estudante , África pra mim era um pais (sim, um país) , onde tudo de ruim acontecia e que tínhamos que ter pena e agradecer por não ter nascido lá.
Aí trabalhamos dentro da perspectiva construtivista e tenho meus problemas com o construtivismo, gosto muito mais de pensar no que não fazemos no construtivismo: desconstruir.
Partimos do pressuposto que as crianças tem suas bagagens e que devemos aproveita-las. Ótimo , mas a construção tem a deficiência no momento que não consegue descolonizar as identidades, as etnias  e em sala de aula ainda falamos sobre ELES, como se fossem o outro de nós. Trabalhar com educação é fascinante e amo a empresa que trabalho porque apesar de todas criticas que faço a educação construtivista principalmente elitista, burguesa , ainda acho lindo poder problematizar isso, por exemplo em discussões horizontais entre colegas da escola. E eu questiono mesmo.
Tenho que fazer um portfólio até dezembro para apresentar para diretoria, coordenadora e psicologa da escola, e estou fazendo com toda minha sinceridade, isso implica logicamente num debate duro sobre questões de gênero, etnia, classe social, religião e sexualidade. Quero muito ver no que vai dar isso.
Voltando ao continente africano, estamos nos ensaios das danças do orixás  os meninos irão se apresentar para os pais dançando cada um com o orixá escolhido. Logico que se tratam de crianças de 6 anos de idade e que o reportório deles por mais avançados que sejam ainda são de crianças de 6 anos - e isso é lindo. Mas temos que cuidar muito muito muito para não estarmos só reproduzindo uma logica colonizadora que coloca o outro sempre no lugar do outro. Acho que a escola, tem medo, e deve ter mesmo,a final sem o aval dos pais nada disso poderia ser possível  de entrar no mérito da desconstrução a partir do construtivismo, porem é uma briga que ou compramos ou já já estaremos defasados porque essa juventude que vem aí quer muito mais do que já oferecemos.