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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

As Coisas Boas de Sentir

Então tava ela la esperando o sinal verde. Aquele sinal que só ficava verde pra trazer alegria. pra passar e levar tudo. Uma bolinha só. Incrível o sentido que somos capaz de darmos as coisas.E quando se trata de mim então... tudo pode dar uma alavancada ou uma caída de uma hora pra outra. Mas se tratando do veneno acredito que, muito, muito, muito provavelmente provarei-o, quase morrerei e sobreviverei graças ao antidoto.
Em fim, a graça é justamente esperar o sinal verde, talvez se  o sinal  nunca mais fique por horas, dias, cinzas , se ela ficar pra sempre verde, não haverá mais esperar, não haverá mais expectativa... Mas muito muito dificil, nao haverá mais nada.Porque as coisas dificilmente comigo se esgotam. 
A mistura nunca foi tão intensa e tão misturada, misturamos nossos risos com risos delas, e nossas assuntos e risadas são delas tb. E quando eu penso que pode ser tudo um nada, me pego dando risada. 
E quando lembro o motivo, um abraço no braço, uma tentativa de pegar resquícios de alguém , nossa... aí é que a historia fica mais louca ainda.

"o corpo quer a alma entende"

Cuidado com que vc pede. Acontece,

sábado, 1 de dezembro de 2012

retrospctivando

Chega esse mês começar a pensar no que foi o ano é inevitável. Esse foi uma no bom. Está sendo, se nenhuma tragédia acontecer até o final de dezembro. Sem grandes perdas, com grandes conquistas, viagens, novos rumos, direcionamentos.... Está sendo um ano escorpiano na minha vida, sou cercada por essas pessoas, e quando penso nisso lembro de meu pai e me dá arrepios, foda-se Freud. (antes que eu me esqueça)
O congresso da ABEH foi sem dúvida um marco em minha vida, Antes e Depois da Abeh. Fato! De lá pra cá a trilha tem sido muito mais amadurecida e adentrando um mundo invisível para maioria mas que muito me seduz.
Agora vivo o momento tenso. Fiz a prova que me preparei o ano todo e agora to esperando o resultado. Prefiro não falar nada sobre  a prova,  foi  uma questão só. A unica coisa que sei é que escrevi. E era a única coisa que tinha que fazer mesmo.
Muito ansiosa, de repente me pego pensando que essa loucura de vida que quis pra mim vai ser por muito tempo a base de seleções, haja estrutura emocional para isso....

Tem dias eu queria estar em outros lugares e vários dias eu adoraria estar onde estou. Hoje eu queria estar em Santos.

Algo me seduz no mês de maio.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

desmembrada

só pode ser coisa de meu exuzinho. Tou aqui na paz do meu coração, concentrada e ai ele vem e puts , tira meu ar.

Me fudi.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Nós, vós, ELES.

Então, linda a oportunidade que tenho de vivenciar na escola a difícil pratica de aplicar a teoria. Difícil mesmo. Vejo a escola que trabalho, com um projeto belíssimo sobre a África , para a turma do primeiro ano fundamental. As crianças amam! Totalmente diferente da época que fui estudante , África pra mim era um pais (sim, um país) , onde tudo de ruim acontecia e que tínhamos que ter pena e agradecer por não ter nascido lá.
Aí trabalhamos dentro da perspectiva construtivista e tenho meus problemas com o construtivismo, gosto muito mais de pensar no que não fazemos no construtivismo: desconstruir.
Partimos do pressuposto que as crianças tem suas bagagens e que devemos aproveita-las. Ótimo , mas a construção tem a deficiência no momento que não consegue descolonizar as identidades, as etnias  e em sala de aula ainda falamos sobre ELES, como se fossem o outro de nós. Trabalhar com educação é fascinante e amo a empresa que trabalho porque apesar de todas criticas que faço a educação construtivista principalmente elitista, burguesa , ainda acho lindo poder problematizar isso, por exemplo em discussões horizontais entre colegas da escola. E eu questiono mesmo.
Tenho que fazer um portfólio até dezembro para apresentar para diretoria, coordenadora e psicologa da escola, e estou fazendo com toda minha sinceridade, isso implica logicamente num debate duro sobre questões de gênero, etnia, classe social, religião e sexualidade. Quero muito ver no que vai dar isso.
Voltando ao continente africano, estamos nos ensaios das danças do orixás  os meninos irão se apresentar para os pais dançando cada um com o orixá escolhido. Logico que se tratam de crianças de 6 anos de idade e que o reportório deles por mais avançados que sejam ainda são de crianças de 6 anos - e isso é lindo. Mas temos que cuidar muito muito muito para não estarmos só reproduzindo uma logica colonizadora que coloca o outro sempre no lugar do outro. Acho que a escola, tem medo, e deve ter mesmo,a final sem o aval dos pais nada disso poderia ser possível  de entrar no mérito da desconstrução a partir do construtivismo, porem é uma briga que ou compramos ou já já estaremos defasados porque essa juventude que vem aí quer muito mais do que já oferecemos.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

antiparalisia

Um momento crítico: preciso saber inglês. Merda.

O edital do mestrado saiu com prova de inglês, sem opção de mestrado, por um segundo pensei: fódeu. Tremi. Aí acalmei-me, lembrei que tenho 6 meses para sair das trevas da ignorancia da lingua inglesa, que na verdade é mais facil nem chegar até a fase da prova de lingua do que deixar de entrar por causa dela, já que lea não é eliminatória.E ainda posso levar dicionário. Foda-se provinha de merda, nãpo é vc que vai me fazer parar.
Aí o ânimo aumentou, não posso me preocupar com uma prova que é a ultima fase de um processo que se quer eu sei se passei da primeira fase.

Mas que me dá muita raiva por não saber inglês dá. Não posso nem culpar alguem , o desinteresse sempre foi meu...lógico que talvez um estimul o desde de cedo me aproximasse mais da lingua , mas minha irmã , foi  criada na mesma circunstancia e hj lê inglês, entãoa tapada sou eu.... vamos, levante e lute.

Tirar esse bloqueio de mim e ler o caralho do texto da prova com toda minha força de vontade de ser mestranda e principalmente: poder de inferência. HAUHUHUHAUHAUHAUHA.

Rir pra não chorar.

Lá vou eu , até dia 23 de novembro terei submetido tudo. Dia 30 é a primeira fase, se passar dela, acredito que passei pelo mais duro.Acordarei em março sabendo se serei mestranda ou não.

Para quem é inquieta e impaciente é um processo seletivo um tanto grandioso, praticamente um tratamento de choque para ansiedade... se conseguir passar por isso dentro do que as condições chama de "lúcida" , estarei no lucro.



sábado, 20 de outubro de 2012

Objeto não identificado.

_Eu vou fazer uma canção de amor
Para gravar um disco voador_



Estado de Espirito: para sempre. 

Meu semestre terminou de forma inédita: nenhuma garantia de ter passado em tudo. Essa greve me fudeu! Pelo menos estou feliz. Que fase linda de minha vida!

Boa noticia da vez: Caroline Jobim chegando na Bahia em dezembro....  nem creio... minha amiga aqui de novo: mate , cervinha na varanda, aprontes, fofoca e porto da barra. Mereço.

Cada dia tenho mais certeza que alguma coisa para além do que posso ver me ronda e me cuida: Oxalá, é você?  O edital não saiu até hoje, isso é maravilhoso. Me entragarei .

 Lendo a trilhogia de 50 tons de cinza. Bela escrita freudiana. Tsc. Me cansa . Romance sadomaso, nada para além do que já se vê: velho romance entre plebeia e o principe-  prática sadomaso justificada por um trauma de infancia. FREUD NA VEIA! Uó! Em breve um textinho sobre isso.Estou no segundo livro e só vou escrever depois de ter lido o terceiro, acredito que o trauma e a cura do rapaz vá se dá no ultimo livro - Blarg.  Que até lá eu sobreviva. 


beijo pra vc que lê meu blog e gosta quando não tem viadagem e macumba. Rá. 

Sadomaso te agrada?



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

carne,cerveja e cigarro.

Foi assim que ela estava seis anos após o ultimo encontro. 15 anos desde o início de tudo. 

Tudo diferente, outras cores,outros amores, outros olhares. Mas no fundo, no fundo , tava tudo igual. O coração dela disparou da mesma forma, ela falou as mesmas besteiras que jurava que não ia falar da próxima vez.... ele sorriu do mesmo jeito dessas besteiras e tentou provar que tudo tinha mudado...mas não se tocou que apesar do cenário, dos supérfluos...tudo permanecia exatamente intocado. 

Foram muitas risadas, das boas lembranças, das boas loucuras.... foi borbulhante e a fez sentir bem. E lembrar como era amar aquele amor que jamais deixou de ser amor, apenas adaptou-se a impossibilidade. 
E no fim das contas, ela sabia que não mataria nunca aquilo e queria fosse exatamente desse jeito esse amor.... velho, saudoso, contido e romântico.


domingo, 30 de setembro de 2012

Discurso da Maternidade- uma máquina de opressão

_Uma das maiores violências simbólicas que a mulher sofre é a OPRESSÃO do discurso MATERNO sustentado pelas mais violentas intituições, ciência médica, psi, pedagogia e religiosa. A construção da imagem e prática da MATERNIDADE é extremamente moralista, engessada e principalmente NATURALIZADA. É o tipo de violência e opressão que incide não só mães, como também mulheres que não podem ou não querem ter filhos;_


sábado, 29 de setembro de 2012

algumas coisas acontecem em meu coração -Parte I

Uma viagem como essa não caberia num texto. Até caberia, mas seria um tanto assustador vamos por parte.

Falar de São Paulo já é algo complexo e denso, com muitos olhares e lentes diversificada.... falar de mim em São Paulo então... Afff. o poder daquela cidade sobre mim é algo que me dá medo de um dia ir e nunca mais voltar. 

Sei que qualquer viagem me provoca fortes impactos, sair da rotina, das obrigações maternais , dos olhares castradores de todos que sabem que sou mãe, tenho trinta anos, sou casada bla bla bla bla.... as opressões são tantas, são tão devastadoras que se eu não tiver esse momento e transforma-lo na minha válvula de escape muito provavelmente minha vida hj fosse outra.... melhor ou pior, não vem ao caso. 

Em fim, decidi que vou falar da viagem, agora duas semanas depois de eu ter embarcado em partes. Como eu vou dividir extamente ainda n sei, mas a divisão dos impactos acadêmicos e da noite paulista serão posts diferentes, não dissociando uma coisa da outra, pq no final das contas ambos de percorrem um no outro. Não sou só pesquisadora e nem só pulsão, nunca.Me envolvo com meus objetos, utilizo e pratico-os - talvez por discordar desse conceitinho provinciano , elitistas e europeu "objeto".

Aí eu já falei algumas coisas.... agora, vamos a noite. U-au. Qu é aquilo? O que é andar pela Paulista madrugada a dentro? Ainda estava quente... São PAulo ferveu para mim; Nos dias reclamei , queria um friozinho.... mas analisando melhor, foi bom assim; Tomei cerveja pra matar a sede, sentei nas portas dos bares sem congelar.

A primeira coisa que me impacta é andar tranquilamente pla rua de São Paulo as 12 horas, 1, 2, 3,4 da manhã , isso é muito sedutor para mim! Liberdade.

A Augusta é meu paraíso. Adoro aquele grande Guetho, guetho mais diversificado que conheço. Tem de tudo e de todas. Amo demais vagar pelas ruas, vê das prostituas aos skeitistas.Ver o sobe e desce, o rock de garagem, nos bares . De um lado uma lanchonete de esquina do outro um bar super pop, o rock in roll de um lado do outro o funk paulista... Muito, muito doido, acúmulo espontaneo de pessoas me envolvem demais.  Descobri isso, aliás confirmei. Eu adoro as festas das beechas, mas onde eu me sinto bem mesmo são os lugares hibridos. Definitivamente eu nã sou identitária.

Sábado, cheguei e fui encontrar minha linda amigas, Viviane e Vanessa. Aí conheci uma nova paixão em São Paulo: República, Pça. Roosevelt. Espaço Sátyros. GENTÊ!!!!!!!!!!!O que é aquilo? Alice no país das maravilhas se inspirou naquele lugar, que coelhos e tartarugas peludas sentam do lado da gente nas mesas da calçada pra tomar cerveja.... Como gosto... gosto, gente das artes, gente sensivel, que pulsa, que vive para além dos desfiles e da reificação de de tudo que eu rebato. A-dorei. tanto que voltei num outro dia, e num outro também. Descobri que num bar de  lá foi o primeiro show de Elis Regina em São Paulo

Depois de tomar algumas lá, de conhecer um produtor de video que me reconheceu pelo sutaque e de trocar belas ideias politicas com ele, fomos para uma festinha lésbica. Rá..... My God!!!Lá fui eu, desapegar da postura politica , mas fui, super aberta e feliz, pricipalmente por Vivi , minha amiga travesti  linda que foi comigo  na festinha lesbica e socializou lindamente como a bela mulher que é... foi um escandalo! 

Dancei, bebi, sorri. E sai de lá sabendo que não voltaria. O nome da "balada" é Café para elas. Para mulheres que curtem mulheres.Vá, mas vá sabendo que vai encontrar as mais belas mulheres justas, de todos os tipos, cores e sabores, mas tudo muito bem limpinho e organizado, para quem curte um caos aquilo é muito mais hétero que muito lugar hétero. Maaaas valeu.

Já estava eufórica. Av. Paulista nesse dia fervia.Já pude sentir o que vinha pela frente.

Nos outros dias foi cervejinha na Paulista, Augusta, lá na Vila Mariana e Ana Rosa... entre elas reencontros maravilhosos que me fizeram feliz, mas isso será uma outra parte. 

A próxima saída sim,  foi um marco  na minha estadia lá. Terça-feira dia meu pai, definitivamente é o dia  de tudo acontecer, sair na terça é apostar numa noite caótica. E essa foi despretenciosa... pelos rumos que acabou tomando. Fomos pra República... foi sensacional, sai com Erik Felipe, Lee Luizinha que aparemente seria uma esfriada por serem de vertentes ideológicas ortodoxas...mas foi surpreendente como conseguiram se libertar de tudo isso aquela noite.... 




Depois dali a missão era descobri o que fazer em plena terça de noite em São paulo... uma tarefa nada dificil, e o garçom do bar que estavamos nos sugeriu: Love Story, seguramente. Aquilo me inquietou. Abrimos no celular  pra saberque tipo de lugar seria aquele. Encontrei o caos. "Dá de tudo: os profissionais nada ortodoxos vão pra lá. De traficante ,passando pelo agiota, pelo empresário , pelo casal, pelo drogado, pela domestica, pela garotadeprograma, pela atriz global e travestis de toda São Paulo." Lá é o lugar que o povo entra as 9 da manha e tem boate rolando. Muito Muito louco aquilo; Finalmente encontrei um caos digno de largar minha vida.  O nome já é tosco. Love Story. Os garçons parecem todos sócios do bar de tão íntimos um do outro e do lugar. As bebidas são carissimas para compensar que mulher não paga ( essa logica me irrita muito) aí ja cheguei barbarizando. Explorei todos os Poledance daquele local, sem dó, sem pudor e com uma distancia de varios mil km de distancia da minha realidade. 



Foi fantástico.De fato, dos boys, as beechas, dos traficantes aos velhotes viciados loucos pra comer as gostosonas. É o tipo de experiencia que quqlauqer relato, por mais minucioso que seja não vai alcançar o hibridismo que é. 




Nesse dia jurei ( mais uma vez) que nunca mais ia misturar bebidas. Comecei com cerveja fui  pra tequila e terminei na vodka. 

Gente vão no Love Story, bebam vokda, subam nos polesdances e aproveitem porque todo mundo merece uma noite daquelas. O resto fica entre eu, os garçons e os poledances HAUHAUHAUHAU




terça-feira, 11 de setembro de 2012

Por amor

eu me conheço e sei da minha capacidade de ultrapassar todos os limites tidos como aceitáveis. tenho algumas provas e testemunhas disso;

meus atentados amorosos tem destroços gigantescos e os estilhaços atingem uma quilometragem incalculável.

Sem minhas histórias eu não seria eu. eu amo de todo jeito , o impossível, o obvio, os outro dos outros, amo  quem devo, quem posso, quem não quer , quem quer e sou capaz de fazer tudo isso amo mesmo tempo. Amo longe, amo perto, amo de ferias, amo uma noite, um final de semana , amo durante um sonho , um sono, um gozo. Amo e pronto. Amo em cada estado ,  do sul ao pernambuco cada amor é o meu maior amor. Amo os passados passado, o presente passado, o passado presente, o futuo passado, o passado futuro , o futuro inexistente.

Acho que por isso adoro Deleuze, ele fala de meu fluxo, das potencias, do devir...e eu passo a existir.

Bem agora falando do dia a dia
a vida tá é boa... esses segundo semestre é sempre muito bom, semestre que eu rejeito trabalho, que não sobra tempo , que as demandas triplicam e que o avião sempre levanta vôo.

Em fim , por fim...





terça-feira, 21 de agosto de 2012

re-configur-a-ções.

a melhor coisado tempo ir passando é levar as boas coisas que por algum motivo não podem/querem ou devem ficar na nossa vida. Que quando vira saudade fica bem melhor.

Agora passarei por dias inéditos. E estou ansiosa para senti-los. Quero muito conhece-lo nessa nova situação. Quero muito. A vida nadou todos se foram e agora ? E agora? Que será dele? Que será de nós?
Nos suportaremos sem eles?


EM FIM.

Preciso correr.


Sempre que reclamo disso fico me lembrando  de como sem sem correr... como o ócio me deprime...e aí corro feliz.



domingo, 12 de agosto de 2012

Contando conto

O vídeo de 20 minutos foi passando e nele um rosto permaneceu em pausa por minutos demais. Foi visto e revisto muitas vezes. O nome agradava, o sotaque agradava, o rosto congelava na pausa interna,eterna. Depois disso, o esquecimento. Voltar ao vídeo só para pensar: seria possivel? Como seria? Seria? 
E o esquecimento durou duas semanas. De repente, de um outro estado, de uma longa distancia o reencontro com o personagem fez a inquietude voltar. Ao vivo, e a cores. 
Um bom papo, uns bons cigarros. Iniciativa. Sem ela nada existiria hoje. Aquilo que até o video era uma pergunta insistente sobre se seria possivel , se materializava em uma possibilidade encantadora. 
Seria a experiência mais trans-cendental. Seriam correntes partidas, amarras desfeitas e o fluxo sendo respeitado, para além de muitas, muitas normas.
Após a iniciativa a possibilidade deixa esse patamar, e garante uma data e um local ... após meses intensos de expectativa,  e as potencias do desejo todas no ar, é que no tulmulto da ocasião um beijo na testa sela a certeza da noite por vir. 
E num instante escurece. E tudo com muitas cores, gentilezas, bagunça, desejo e contra-regas: amanhece. 
E o sono é observado como tentativa de congelar, como naquele vídeo que  era possível num clique congelar. 
O dia amanhece levando o momento esperado e a pergunta que a toma é: quando mais?
O restante do dia é pressa e inquietude pelo voo a partir algumas horas dali.
Foi muito mais que uma noite. Foi muito mais que uma cisma, uma curiosidade, um experimento. Foi a melhor cisma, a melhor curiosidade o melhor experimento.
Agora é se virar com o maracatu atômico.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

E não é que passou um ano?

Há um atrás eu tava no momento máximo de 2011, as vésperas de ir pro Rio Grande do Sul, eufórica;
Esse ano eu senti muita vontade de ir pelas pessoas que sinto tanta saudade. Mas preciso confessar que talvez não tenha feito tanto esforço para ir. Acho que um distanciamento temporal entre uma ida e outra tem sido cada vez mais necessário. O fato é que eu tenho tido uma postura política muito firme em relação a coisas que eu sei que estão em outro nivel de discussão lá. E eu não tenho problema nenhum em debater sobre isso,  mas quando se trata em debater sobre isso com pessoas que eu cresci e que hj tem posturas, fé e certezas muito diferentes da minha me dá medo. Medo de tudo mudar para sempre. Eu tenho medo de nunca mais querer estar entre eles. É um medo infantil mas está aqui comigo. Eu amo aquelas pessoas e me esforço para ser didática quanto a isso, mas me cansa , me toma , me detona compreender que o tempo e a relaidade é diferente , e ainda me culpo por me sentir um tanto .... pedante ao me sentir assim. 

Em fim; Não fui , não vou.

Ano que vem sim. Quero muito levar meus filhos lá para que eles conheçam o cenário que foi pano de fundo da minha infancia. Mas quero ir desprendida e independente para caso precise, seja eu e eu. 



Hoje minha euforia se chama São Paulo.    

A-d-o-r-o aquele lugar.

Eu quero dar o fora



E quero
que
você
venha
comigo.


todo dia

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

E por falar em saudade.

...
O mundo assim parece tão pequeno
e eu continuo tendo visões
Depois que nos encontramos
eu esqueço todo tempo
que fiquei sem te ver

Fora tanto que eu me perco
fora tudo mais que eu penso
eu só penso em você
só penso em você
 ...


E assim fico até breve.

domingo, 5 de agosto de 2012

piscou, passou;

Novo livro de Jack - Gaga Feminismo.
E lá se foi o congresso que por dois anos esperei, trabalhei e me apresentei. Foram três dias de muita  intensidade em muitos sentidos. mas de fato esse não o congresso que pude render 100% intelectualmente.... eu não consegui assisitir uma mesa inteira, com a excessão a fala de Jack Halberstam. Essa eu não perderia POR NADA. O resto foi correria de produção. Consegui tb ver outras duas mesas grandes entre fotos e assessoria.  Mas sem dúvidas nenhum foi a minha oportunidade de fazer "a social". Mil novos contatos de possibilidades e visibilidade. 
Jack Halberstam










 Conheci Joao W Nery. Queridíssimo, de uma docilidade e experiência encantadora. Conversamos bem , na medida do possível. Bati um papo com Berenice Bento, Sfinner e Marina Reidel; Leonardo Tenório foi a minha melhor aproximação. Tanto que me fez produzir alguns textos, uns já escritos , outros por escrever e outros que nunca sairão da mente. 

 Que experiência!

Reencontrei pessoas que adoro, que pensam como eu, conversamos sobre as mesmas coisas e rimos das mesmas piadas. Foi lindo. 
Sem contar na satisfação de ajudar a produzir um evento elaborado pelo meu desorientador Leandro Colling , que é uma das pessoas mais admiráveis para mim , a quem devo minhas conquistas e  tudo que sei até então.
Joao W Nery e Eu.



Foram três dias de encontro, fora os antecedentes de preparação, e nos três dias eu  borbulhei o tempo todo e me entreguei, posso dizer: 100%. Foi emocionante. 
Deixo aqui o link com o texto de abertura de Leandro Colling ... lembrando que as melhores fotos ainda virão.

Joao W Nery e Leandro Colling

Baphão Queer.
Recebendo o autografo no livro de Joao W Nery









PS: é preciso registrar que não falta nada ali. NADA. 






segunda-feira, 23 de julho de 2012

O perigo de viajar.

É muito perigoso viajar, eu já constatei isso algumas vezes no decorrer de minhas idas e vindas, e não interessa o tempo. Acabo de voltar do Rio, onde passei um final de semana e volto com os mesmos sintomas de outras viagens, mais longas e profundas.
Pensando nisso.
Para mim sair de Salvador é perigoso demais. Eu sempre confirmo: Salvador é a cidade mais difícil de viver. Eu amo minha terra mas não sou bairrista. Salvador tem sérios problemas que podem se resumir da seguinte forma:

Salvador é  uma provincia em estrutura e desenvolvimento com problemas de uma grande metrópole.


Isso já diz muito.

Não vou scitar aqui os problemas de Salvador. Primeiro pq o que pode ser problema pra mim não será para vc, que tem carro. O que é problema para mim não será pra vc que pouco se importa de andar vidro fechado em seu ar condicinado dia após dia. E o que pe problema pra mim também não será pra vcoê que não tem grana nem pra depender do transporte "público".

Em fim, quero descrever aqui a sensação desagradável que sintode ver que tudo ta indo...tudo ta andando....e minha terra tá envolta dos mesmos problemas, dificuldades etc.E temos algumas coisas importante em nosso favor, que essa sim, faço questão de ressaltar: temos um clima maravilhoso, as águas de mares mais deliciosas do mundo e o povo mais pacífico e sorridente do mundo ( o que por vezes causa-me irritação).
Leblon.
Isso eu citei poucas das questões sociais que me aflingem e que obviamente vão impactar em minha subjetividade, meus afetos e efeitos.

Lá, eu me lembrei como minha vida onde eu moro não tem absolutamente nada a ver com o que eu quero pra mim. Lembrei, que preciso correr, que preciso estar perto de mim e que o Rio de Janeiro é Riso. Não tem como não sorrir naquele lugar. E olha que nem fiz as coisas que gosto de verdade. Fui muito mais mãe, do que Serena.


Agora, já me programo pra minha OUTRA ida. São Paulo. Setembro, passagem comprada e vamo-que-vamo. Quem sabe assim eu me mantenho de pé mais tempo onde estou ou faço logo o que preciso fazer.

Seja o que for, eu sei o risco que corro quando faço essas viagens , talvez seja por isso que lá sempre me entrego tanto.

Agora eu preciso colocar minhas inquietações num pote por um tempo até dia 15 de setembro.

Ficarei pela Região Sudeste pq a região Sul é onde o risco aumenta.


Risos de Janeiro.










quarta-feira, 4 de julho de 2012

de ciclo em ciclo - catando as pedrinhas

Lá vou eu para mais uma empreitada. Sei lá se fiz a escolha certa. E faço questão de deixar isso claro aqui pra daqui a uns dias ter uma perspectiva disso relendo isso aqui.

Amanhã recomeço a pesquisa no Centro de Estudos, com observação participante e intervenção no corpo docente. De volta ao artigo que me lançou no mundo acadêmico, o texto que mais tenho carinho. Essa área ainda é um desafio para mim pq ao mesmo tempo sei do potencial de pesquisa que tenho em mãos, por outro estou um tanto saturada do campo. A novidade vai ser a nova roupagem de espirito e a minha maturidade para lidar com minhas temáticas, meu olhar mais sensivel e também mais viciado em peneirar questões de gênero e sexualidade. A professora da vez, é uma pessoa massa também e que sei que terei uma ótima abertura para futuramente intervir de alguma forma nas práticas. 

Estou empolgada sim, a questão da grana é um fator providencial que está pesando demais em ter aceito a proposta. E veio numa hora complicada em que precisava estar focada mais e mais na ufba , mas essa greve me tirou o rumo e agora não vejo melhor opção do que essa: voltar ao campo, ganhando dinheiro e espaço de atuação em minha área. 

Agora é remar. E pegar bastante folego pq na hora que a greve acabar o bicho vai pegar. Acreditar que as coisas em casa com as criasnças estarão bem e fazer malabarismo para conseguir dar conta dos congressos, das produções, da pesquisa de campo, do projeto de pesquisa do mestrado, outras demandas familiares e em minha área de atuação,  e da formatura. É coisa. E vou querer arrancar meus cabelos algumas vezes, sei disso. Só preciso focar que o caos será por alguns meses só.


Que paizinho Oxalá me mantenha equilibrada e conseguindo dar conta de tudo. 

Setembro tem São Paulo, mais um trabalho selecionado, lá vou eu e agora em ótima compania.

terça-feira, 19 de junho de 2012

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Minha crise instaurada

O I Simpósio Nacional  de Respeito e Visibilidade Trans não sai da minha cabeça;

Até então estava tudo organizado no meu campo das idéias. Li muito sobre a despatologização, mas caí na cilada de ler academicamente. Acho que depois de dois anos lendo sobre as vivencias tans ( trangenerxs, transexuais, travestis) finalmente me inquieto profundamente com um debate interno. Não tenho dúvidas sobre como a militancia não pode estar dissociada a academia, e vice-versa. Pensar de forma dicotomica nesses dois movimentos é  impordutivo. Mas eu caio agora no seguinte debate: Com relação as vivências trans - compreendendo que essa é uma vivência que quebra com normas de gênero e sexualidade e por isso sofre sansões socioeconomicas - não seria prepotente de minha parte debater sobre a despatologização dessas vivências de forma a desejar que seja uma demanda dessas pessoas?

 ---- Na Argentina esse é um debate vencido e a Lei de Identidade de Gênero desvinculou as vivencias trans a uma patologia, as pessoas trans lutaram por isso e hj tem sua identidade de gênero garantida por lei e podem usar seus nomes sociais e solicitar cirurgia de transexualização-----

Mas voltemos ao debate. As vivências trans da Argentina tem pontos de igualdade em experiências e demandas com as vivências dxs trans brasileirxs , porém não há como negar as singularidades. O significado de ser trans no Brasil nunca será o mesmo de ser trans na Argentina, na Itália, na India, no Haiti. Há peculiaridades. 

A minha maior surpresa nesse encontro Trans foi reconhecer a despatolizição como uma não-prioridade nas lutas políticas dxs pessoas trans. Eu já sabia que haviam fatores dificultadores, politicos e culturais, nesse debate quando institucionalizado. A desautorização do discurso médico me parece um terreno temido e que outras instituições e o Estado não tem tido muita vontade de mexer nisso.Isso não era novidade e continuou não sendo na fala de Katia Souto do Departamento de Apoio à Gestão Estratégica e Participativa que falou muito bem como a instituição desisteressada que é nos direitos integrais, o que ela fez foi jogar todo o debate da despatologização para escanteio, e em uma resposta a carta aberta de Berenice Bento -  criticando o seminário acontecido na semana anterior -  reforçou a ideia problemática que ali era um espaço de politica pública e não de referencias academicas. Mostrando um irritante ar "apaziguador" , para não dizer acomodado, justificando a exclusão do debate da despatologização para manter a cordialidade e os esforços para garantir outras demandas e aqui eu tenho que citar Malcom X

“Como você pode agradecer a alguém por lhe haver dado o que já é seu? Como, então, você pode lhe agradecer por haver dado somente parte do que já é seu? Você sequer progrediu, se o que lhe foi dado era algo que você já deveria ter tido. Isto não é progresso.”

Fiquei frustrada com as seguintes questões:

 prevenção a AIDS ( será que ainda irei num evento trans e travesti que desvinculará a AIDS das vivencias trans?) A única demanda médica que uma pessoa trans é a prevenção de DTS? Não estamos reproduzindo a ideia de que pessoas cisgeneras e heterossexuais estão livres dessas demandas e reforçando o lugar de abjeto das pessoas trans?


Fiquei arrasada que Berenice Bento não foi para o evento desconstruir a fala de Katia Souto. 


A lógica predominante na hora de decidir sobre a camapnha de Visibilidade Trans ainda foi HIPERIDENTITÁRIA e o problema disso é  que gera uma exlusão de prioridade de demanda inclusive dos homens trans. E daí me lembro também da justificativa que dão para não se pensar em politicas públicas para pessoas intesexuais: Não há representatividade. Não há uma organização desse moviemtno. Sem se quer problematizar o porque não há essa articulação; Como pensar num movimento de pessoas já mutiladas e com sua sexulidade aprisionada ao nascer? Quão doloroso é dar a cara a tapa nessa sociedade? Que porra de movimento SOCIAl é esse?  - me exauto. 


Voltando a despatologização, me surpreendi com a forma que despatologização foi tratada pelxs pessoas trasn que ali estavam ( poquissimo número). Fiquei me perguntando.... nessa realidade, nesse espaço territorial, seria então a despatolização uma demanda da produção acadêmica? Me pareceu tão longe de seus desejos... tão confuso.  Eu compreendo quando se pede a patologização para a garantia da cirurgia trasnsexualizadora, uma estratégia muito válida, mas me pergunto até que ponto essa estrategia contempla a todxs demandas de todas as vivencias trans? 


Ao mesmo tempo essas pessoas não se reconhecem como transtornadas ou doentes mentais , como sugere o CID. Me trouxeram dados novos sobre o processo de transgenitalização.... demanda que eu desconhecia. E isso foi sensacional. Entar entre elxs é sempre desconstrutivos e fantástico. 

Precisarei de mais alguns encontros para sanar minhas perguntas ou sucitar mais algumas, rs.





Microondas

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Tem coisas lá em casa que eu nem ligo mais, pra não ter que desligar.
Pessoas da minha vida parecem sumir, mas insistem em voltar.
Amores requentados, feito pão dormido, vêm do microondas.
E o bom e velho gosto de romance antigo é sempre bom de recordar.
Flores que você traz pra me dar...
Eu não preciso disso pra lembrar.
Lembro cada beijo que eu te dei!
Eu lembro cada beijo que eu te dei!
Só pra lembrar, só pra lembrar, só pra lembrar - mais um!
Eu nunca esperei me encontrar, com você nesse lugar
O que você tem feito? Como vão seus pais? Vamos sair para jantar.
O quê que eu tô dizendo? Eu não acredito! Olha o microondas!
Desse jeito, requentando, eu sei que não existe nada pra descongelar.
Flores que você traz pra me dar...
Eu não preciso disso pra lembrar.
Lembro cada beijo que eu te dei!
Eu lembro cada beijo que eu te dei!
Só pra lembrar, só pra lembrar, só pra lembrar - mais um!



Bidê ou Balde

Nossos alvos.

O perigo
de sabermos
quem são 
nossxs leitorxs 
é 
passar 
a escrever 
só pra elxs.



[pobre coração, quando o teu estava comigo era tão bom]

                                                                        renato russo

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terça-feira, 5 de junho de 2012

Porque eu não gosto dos Estudos Queer


Tirando a venda dos olhos, a luz incomoda, desconforta. Uma irritabilidade inevitável naquela luz invadindo meu corpo e me tomando... tomando o que eu tenho de mais seguro e estável: minhas verdades e certezas.
Os estudos queer tomaram de mim minha identidade. Arrastaram pela ladeira abaixo, desconfiguraram, decodificaram minha identidade fixa. Eu que adorava dizer: sou assim e vou morrer assim. Daí vem esses estudos queer e jogam na minha cara que não sou tão assim, assim, e falam de trânsito, de fluidez.
Foi com estudos queer que descobri que minha tão sagrada heterossexualidade não é natural. Isso mesmo, eu não nasci hétero.  Aliás, esse conceito de heterossexualidade foi construído e reproduzido e ainda me jogam na cara que é reproduzido por interesses de poder. A minha heterossexualidade então é só mais uma possível sexualidade e que, mais profundamente falando, sequer existe uma só heterossexualidade, existem várias formas de vivenciá-la.
Os estudos queers também me proporcionaram um grande desgosto em saber que o mundo não é divido em azul e rosa. Era tão mais fácil: menino azul e menina rosa. Lógico. Mas não, meninos não nascem gostando do azul, dos carrinhos e das bolas, nem as meninas das panelinhas e dos bebês que trocam as fraldinhas. Eu ensinei isso para meus filhos. Eu, o desenho animado, o coleguinha, a escola, e todos os presentinhos bem intencionados construíram o gênero de meus filhos... e eles nem eram nascidos quando isso aconteceu. Lá na ultrassonografia, quando o médico disse: é menina! E minha casa virou um grande mundo rosa e todos os amiguinhos dela seriam possíveis namoradinhos.
Foi muito frustrante saber que, por trás de meu comportamento moderninho, tinha um bocado de discurso autoritário e ao mesmo tempo obediente às normas, que me achava autorizada a não aceitar que dois homens se beijassem na frente de meus filhos. Os gays podiam existir, eu deixava,  já não era o bastante?  Não, os teóricos queer me comprovam que na verdade eu vivo da forma que eu nunca concebi: desejando a norma. Mas o pior de tudo foi depois me mostrarem que essa norma hegemônica incide sobre os mais subversivos dos seres. Comigo não seria diferente. E eu, politicamente de esquerda, sempre antenadíssima nas mazelas sociais, sempre... estava confortavelmente reproduzindo.
Mas o mais destruidor pra mim foi parar de rir das piadas, não achar mais graça do que me é abjeto, aquele riso perverso, gostoso de dar à custa da abjeção alheia, que tanto me fortalecia e que garantia minha supremacia e agora não tem mais força. Meus amigos de infância eram tão doces, bonzinhos, divertidos, compartilhávamos de quase tudo. E hoje nada mais. Minhas amigas de sempre, de guerra, de risadas, de aprontes ocupam um interminável espaço de um dia no ano de encontro, e nesse dia os comentários machistas, sexistas, homofóbicos, racistas, preconceituosos, simplesmente não me deixam gostar de estar ali.
Meus ouvidos estão sensíveis a tudo: música, poesia, teatro, novela, filme, nada me escapa uma análise crítica do discurso. A minha banda preferida virou “A melhor banda heteromonogâmica do Brasil” e tem passado por duras análises.
Minha índole pacifica e tolerante, que me fazia ser de tão fácil convivência, os estudos queer detonaram e fizeram de minha docilidade um arsenal desconstrutivo contra toda e qualquer injúria e tentativa de aprisionamento de identidades.
Eu estou impossível. Como posso gostar dos estudos queer? O que fazer agora diante de tanto mal estar? Como volto para minha zona de conforto? Qual escola dará conta de tudo que quero que meus filhos não sejam? Como usufruirei tranquilamente de meus privilégios por aparentemente estar dentro das normas de gênero e sexualidade? Quem dará conta da minha inquietude? Hein, Estudos Queer?







terça-feira, 22 de maio de 2012

A dor do sentir.

Em fim, é assim.Esse sentir que inunda alma. É como se lá eu fosse aqui e aqui eu fosse lá. Um eterno sentir. Saudade,falta,frio,medo,calor, vontade.
E eu daqui olho pra lá e meu coração se parte de ver, mas eu sei que é só mais um ciclo. Aliás, preciso saber. E esse ciclo se fechará quando eu voltar.
eu olho pra lá - sorriso,amor incurável, eternidade, riscos, mossas, turbulência.
eu olho de novo - caos, dor, lamento
e ai eu chego e o ciclo se repete.
As vezes eu quero que isso pare, que isso cesse.
Não, não quero. Na verdade nos alimentamos disso. Isso nutri. Quem ta aqui se nutre de la e quem ta la se nutri na esperança daqui.  E talvez isso seja a forma de recarregar.

Enquanto isso, assisto, de longe, calada. Esperando o avião me chamar.

Queriam todos ter um recarregador, assim, eterno.


sábado, 19 de maio de 2012

Dez anos.



e nada do que seja dito, se traduzirá em tudo que eu sinto só de pensar que nada nunca mais será como antes.


dez anos

sem minha



dez anos ....

terça-feira, 15 de maio de 2012

O AMOR É FACINHO

Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho - esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?

Eu suspeito que não.

Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.

Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?

Minha experiência sugere o contrário.

Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.

Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.

Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?

Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?

Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?

Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.

Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?

Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.

IVAN MARTINS
É editor-executivo de ÉPOCA

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O tempo rodou num instante, nas voltas do meu coração..

 Em fim um contra-proposta quebrou o silêncio inquieto sobre o "sacro" assunto - nós-.
Agora eu sei o que esse silêncio queria dizer. tenho medo dessas certezas incertas que se demsonstam de um dia para o outro. Mas em fim de certa forma estou mais tranquila porque agora sei do que se trata , pelomenos por hora. E isso me deixa masi segura, não que garanta alguma coisa, mas palavras podem nos dar rumos.
....Só que... aquelas tinham tirado do rumo e me colocado em outro, e já gostava do novo rumo. É sempre assim.

Agora preciso saber pra que lado ir...a conversa não mudou minha direção, mas sem dúvidas me fez reconsiderar....a diferença é que agora eu sei que pode ser bom , e que talvez seja o melhor pra mim , o caminho que tive que reconstruir.

Acho que a minha melhor opção agora é deixar as coisas como estão e estabelecer um prazo interno para mudança externa.

É isso. Será assim. Só estarei no mesmo lugar até dezembro e isso não mudou para mim.



sexta-feira, 27 de abril de 2012

Novelinha sem sal.

Enquanto eu acho uma forma de organizar a vida e acho que estou perto disso recebo um puxão de tapete. De onde eu não esperava vir.... Longe de cair...só um susto de quem sempre espera o melhor das pessoas.
Hj a vó paterna da minha filha veio com a conversa de "guarda financeira" , cheia de lero-lero.... achando que me dobra. Fui incisiva.

Não. Entre na justiça e brigue pela guarda, se vc acha que deve .

Senti vários tons de uma ameaça sútil... chantagenzinha emocional... e passei longe de cair nessa. Cortei logo o assunto sobre "o que vc quer da minha vida" ...." essa profissão não vai te dar dinheiro" ...é intromissão demais minha gente....Sem a menor paciência.
Sem dúvida ela nunca tinha me visto tão incisiva e rebatedora...eu que sempre tentei colocar panos quentes no meio de toda confusão.
Medo? Nenhum, me passou a fome pela cara de pau , beirando o  cinismo. Em momento nenhum acreditei na boa intenção dela de querer ajudar minha filha, "garantir alguma coisa".... Essa história de que quer a guarda pra assegurar direitos de minha filha  pra mim é o fim dos tempos... quem quer faz...se ela quiser, ela deixa desde já por escrito a vontade dela caso venha morrer.
A única coisa que eu poderia ponderar caso fosse muito necessário e conjuntura familiar louca dela fosse outra....seria sobre a questão do imposto de renda. Mas isso eu pensei antes de eu conversar meus superadvogados sobre a questão....De fato, eles me garantem de que :

1o. não há a menor chance de ela conseguir, sem meu acordo, a guarda de Duda. ( se eu fosse ela teria inclusive medo de levantar essa possibilidade contra minha vontade pq tenho mil provas e testemunhas do quão doentio é aquele lar com a mulher do pai lá)
2o. Ela não precisa da guarda de Duda para beneficiar ela com herança. Há outros meios de fazer isso.
3o. A grana q ela vai poupar com a tal da declaração do imposto de renda é ridícula perto do significado e do poder da guarda dela.
4o. Faço, então, minha contra-proposta: Eu coloco o pai de Duda na justiça e ele alega que não tem condições,  e eles passam assumir judicialmente os gastos dela, com já fazem. Dessa forma conseguem comprovar no imposto de renda.  Rá.

Não basta esses anos todos me poder de exercer minha autonomia de mãe , agora me vem com essa. Sou muito grata sim, mas tou de saco cheio de ter que dar respostas, e ceder.... A guarda da minha filha é minha e estou bem amparada de meus direitos.

E como diz meus superadvogados. ELA QUE VENHA, é bom que ja resolvemos um monte de coisa que me incomoda há tempos....

#DESABAFO.

terça-feira, 24 de abril de 2012

San Foucault - David Halperin



O texto San Foucault faz, entre outras coisas, uma análise crítica da influência de Foucault para os movimentos sociais gays, lésbicos, trans e etc. O autor começa com a seguinte provocação: Se os sindicalistas têm como principal referencial teórico, livros comunistas, e os pacifistas têm exemplares de “A vida contra a morte”, qual seria o referencial teórico de movimentos como o ACT UP, por exemplo?
E lá na década de 80, com essa inquietação, Halperin recebe o nome de Michel Foucault como resposta e conclui que ali existe uma prática com uma nova forma de pensar e fazer política.
A noção de poder que Foucault tráz, tira do centro das discussões de poder de esquerdistas e tradicionalistas, que logo são percebidos por aliados intelectuais foucaultianos como atrasados.
Foucault desvirtua a idéia do poder vindo de cima para baixo somente, tira de foco a idéia de que determinada sociedade está dividida em quem tem e quem não tem poder e mais, o poder não é oposto de liberdade, assim como a liberdade não está livre do poder.
A leitura equivocada de Foucault, por seus críticos esquerdistas, não os permite compreender o que Foucault diz sobre o poder como força coercitiva. As críticas que recebe nesse sentido seriam de que ele sugere o poder como tão potente que não existe possibilidade de resistência, o que não se sustenta ao lermos, por exemplo, o A Microfísica do poder, em que Michel Foucault fala exatamente que “onde há poder, há contra poder.”
Halperin relata que, para Foucault, os movimentos políticos têm sido cúmplices do poder de regulação sexual e que justamente o que chamamos de “revolução sexual” reforça os mesmo poderes que tenta derrotar, já que essa “liberação sexual” tem nos liberado, na verdade, de nossa liberdade sexual, ao invés de nos fazer lutar por ela.
O autor lembra-se de problematizar o debate de Foucault sobre a liberdade como algo construído em moldes hegemônicos e que assimilamos que deve ser usada “com responsabilidade” e que não podermos “abusar” dela. Logo, chegamos a um conceito bastante complexo e limitador do ponto de vista de ser um discurso elaborado num momento iluminista, cartesiano, europeu, vendido como ideal.
As críticas mais recorrentes que Foucault recebia de seus críticos foi de que este seria incapaz de produzir uma teoria política crítica. Esse tipo de argumento se entende até os dias de hoje quando recebemos críticas dos movimentos sociais de hoje aos teóricos que se apóiam nos estudos queer e que rebatemos fortemente desconstruindo a lógica essencialista.
Outro debate que Foucault já recebia e que ainda hoje perdura nos debates, inclusive entre teóricos queer, é que esse pensamento pós-estruturalista soa como um “radicalismo chique” e “autocomplacência”, que coloca em xeque também uma discussão atual sobre a relação entre sujeito e “objeto” analisado. Apesar dessas críticas, Michel Foucault defendia que suas atividades intelectuais tinham sim um impacto político.
Halperin, nesse sentido, lembra que há uma troca de impacto na relação entre Foucault e movimentos políticos, já que o filósofo muito observou os movimentos para teorizar.
Para David Halperin, o ACT UP é um bom exemplo de inversão estratégica do poder, que coloca em prática a teoria do poder e contra-poder debatido por Foucault.
Mais para frente, no texto, o autor discorre sobre a nomenclatura queer e sua importância como um contra-discurso hegemônico e ao mesmo tempo soa como uma “moda burguesa” e conclui que essa compreensão queer, da identidade sexual, é a que mais se aproxima das reflexões de Foucault no nível de estratégia política.
O teórico também cita a prática homossexual como possibilidade de desenrolar novas formas de relacionar-se, e nesse sentido temos também recebido críticas. Atualmente, quando debatemos sobre as conseqüências de pautar o casamento gay regulamentado pelo estado e reprodutor dos modelos heteronormativos de se relacionar.
O autor discorre sobre o que seria a homossexualidade para Foucault e compreende a prática como um exercício que proporciona aos indivíduos a capacidade de transformar sua existência.
Ao falar dos direitos políticos, Halperin chega à problemática levantada pelo filósofo sobre a eficácia em despender tanta energia na luta por estes direitos. Foucault compreendia que a garantia de um direito não era a garantia de que o preconceito acabaria, por isso, seria válido pensar em tornar visível o mais diverso estilo de vidas, para garantir uma possível modificação cultural. Porém, Foucault nunca julgou desnecessária a luta pelos direitos, apontando somente suas limitações.
Ao pensar em como viver um estilo de vida queer e com seriam essas novas relações pensadas por Foucault, ele mesmo chega à conclusão de que seria preciso pensar em infinitas possibilidades de conceber o prazer e desvincular as formas de se relacionar as práticas convencionais, já moldadas e instituídas em padrões que pretendem ser fixos. E, ainda assim, Foucault se sente insatisfeito ao detectar que ainda são poucas as possibilidades de viver uma vida queer.
Michel Foucault problematiza sobre o conceito de identidade hegemônico sobre “ser mulher” e crítica a maneira de fazer política categorizando vivências e possibilidades. Nesse momento entramos na política da diferença. Halperin cita o projeto de uma política de conquista de igualdade de direitos pela prática da diferença e sugere Milán como “bastante foucaultiano”.
Ao relacionar prazer e poder Halperin lança mão a teorização de Foucault que defende que o S/M seria uma possível forma de experimentar o prazer em uma nova relação com seu corpo.
Halperin termina seu texto falando da importância de Foucault para a política queer, que coloca a homossexualidade no campo da eterna construção de si, e que possibilita a fomentar novos tipos de vivências, a idéia de uma política queer seria então libertar-se de uma “natureza” opressora, e não se deixar dominar pelos discursos de identidade que aprisiona em nome de um interesse coletivo.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Ogum Sete Espadas


Eu tenho sete espadas


Pra me defender

Eu tenho Ogum em minha companhia

Mas, Ogum é meu pai

Mas, Ogum é meu guia

Mas, Ogum vai baixar

Na fé de Zambi e da Virgem Maria

Ogum na minha cabeça


Eita dia lindo, azul como ele... Paz, muita paz.


OGUM: 


um poderoso Orixá, dono do ferro e do fogo. Ele é um guerreiro,um lutador que defende a lei e a ordem. Este Orixá abre os caminhos e vence as lutas, agindo pelo instinto para defender e proteger os mais fracos. Todas as lutas, as conquistas, as vitórias são presididas por Ogum.
Ele é a lei divina em ação, que pune e premia, mas não gosta de ser invocado em vão. É fácil invocar Ogum, mas controlar as suas ações é impossível.
O dia da semana consagrado a Ogum é a terça-feira, que coincide com o dia dedicado pelos romanos a Marte, o deus da guerra. Sempre ligado à força e ao poder, ele é o dirigente que não quer ter suas ordens desobedecidas. Ogum pode ser associado ao arcano IV do Taro: o Imperador; como esse arcano ele encarna a vontade firme aliada a força de execução, as energias fluindo para uma realização material. Ele protege seus domínios de forma consciente, seguro do poder que representa. Enfocado como arquétipo, Ogum contém elementos fortes e consistentes que o mantém como uma figura viva e atuante na esfera psíquica do homem.
 O filho e a filha de Ogum são geralmente magros e altos . Apesar de ser um pouco tímido e discreto quase nunca passa despercebido.


O temperamento reflete o vigor físico do filho de Ogum: ele está sempre em atividade, é determinado e criador. O espírito de competição é evidente e a impaciência e as frustrações ao perder criam mais incentivo para ele seguir em frente.
Ele não reflete sobre os riscos de uma ação, pois é impetuoso e impulsivo e está sempre travando batalhas.
Sem o impulso e a coragem de Ogum a humanidade demoraria muito para alcançar o progresso; é ele o desbravador, aquele que abre o caminho para quem vem atrás. Moisés é uma personalidade típica de Ogum: a sua ira ao quebrar as tábuas da lei divina, a coragem para dirigir seu povo numa viagem para o desconhecido, o poder a ele atribuído de abrir caminhos são atributos de um homem de Ogum.
Como todo homem possui seus defeitos o filho de Ogum considera apenas o seu próprio ponto de vista, seguir metas que lhe são importantes sem considerar todos os que direta ou indiretamente estão envolvidos com ele.
Os desafios aguçam o espírito combativo de Ogum e o modo dele utilizar a sua força pode parecer, aos olhos de quem não o compreende bem, altivez e arrogância.
Qualquer forma de limite representa uma prisão para uma pessoa regida por Ogum. Ele precisa se enxergar livre para ir e vir á sua vontade, não consegue expandir sua alegria, força e energia em um ambiente restritivo e sempre igual. A novidade serve de estímulo à ação.
Com capacidade de liderar e coragem suficiente para enfrentar qualquer missão, consegue reunir a sua volta pessoas que colaboram com ele por prazer sentindo-se revitalizadas pelas qualidades magnéticas e energéticas dessa personalidade tão forte.
Sem aceitar palpites no que faz , ele é franco e rude ao impor a sua vontade aos seus subordinados. É capaz de castigar prontamente qualquer falha, mas seu perdão vem depressa e logo pede desculpas quando se excede no seu comportamento.
Gosta da verdade acima de tudo, nunca fala por trás de alguém, suas críticas são abertas, pois detesta dissimulação.
 A mulher de Ogum
Elas são  sinceras, encantadoras, vigorosas, corajosas, entusiasmadas, românticas que são qualidades que excedem seu lado negativo já que ela também pode ser mandona, irritada e impulsiva.








Eita que esse barulho me leva , me tira o pé do chão e faz tudo em volta de mim girar.