Google Analytics Alternative
Google Analytics Alternative

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

voltando (?)

as coisas vão voltando. Tudo chegando e  eu completamente lá, que eu nem sei onde é.
Passei três dias na escola, sem crianças. Esquisito.

Acho que só depois do carnaval eu aterrizarei. E aí vai ser programar o ano. Sumir. Subir. Descer. Voar.

A expectativa do carnaval? Medo.

Que eu saia inteira, ou tão despedaçada que não encontre meus pedacinhos mais nunca.




A luz da lua , a noite escura
a cena toda como num cinema
o bumbo ao longe, o metal anuncia
tá começando mais um carnaval
A rua está cheia
eu vou me esgueirando feito um ninja no meio da
multidão
o peito inflama , a lágirma derrama
tá começando mais um carnaval
O carnaval, quem é que faz?
O carnaval ainda quem faz é o folião 2x
No empurra, empurra, no roça roça
a massa avança num filme medieval
a fantasia tá na sua cabeça
tá começando mais um carnaval
Quem está em baixo quer mais espaço
quem está em cima quer o seu calor
quem tá na chuva, pula e se enxuga
tá começando mais um carnaval
O carnaval, quem é que faz?
O carnaval ainda quem faz é o folião 



domingo, 25 de janeiro de 2015

odeio

veio um golfinho do meio do mar roxo
veio sorrindo pra mim
hoje o sol veio vermelho como um rosto
vênus, diamante, jasmim
veio enfim o e-mail de alguém
veio a maior cornucópia de mulheres
todas mucosas pra mim
o mar se abriu pelo meio dos prazeres
dunas de ouro e marfim
foi assim, é assim, mas assim é demais também
odeio você, odeio você, odeio você
odeio
veio um garoto do arraial do cabo
belo como um serafim
forte e feliz feito um deus, feito um diabo
veio dizendo que sim
só eu, velho, sou feio e ninguém
veio e não veio quem eu desejaria
se dependesse de mim
são paulo em cheio nas luzes da bahia
tudo de bom e ruim
era o fim, é o fim, mas o fim é demais também
odeio você, odeio você, odeio você
odeio
caê

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

hoje eu queria

"Hoje eu queria fazer um poema
Com pena dos versos de chumbo que faço
E faria um poema voando tão leve
Um poema de éter, poema de pássaro"


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Sobre gatxs, fitas, carnaval e ser aquariana.

Das inquietações.. Depois de um ano assim, meio que morta. Meio que outra. 

Sabe gatx?

Quando a gente coloca uma fita do alto da nossa altura, jogamos ela pra baixo pra ver xs felinxs tentando puxar o fio. É uma brincadeira deliciosamente perversa.

Elxs são muito mais inteligentes do que eu, puxam a fita olhando com todo cuidado pra cima, pra ver o que vai acontecer quando finalmente arrancarem das nossas mãos. Ressabiados, estão prontos para fugir caso alguma catástrofe aconteça tipo...um balde de água fria despenque sobre si, atento para não pra não terminar aperreadxs. No sentido de dilacerado por cães, sabe?

Eu acho que nunca tinha tido coragem de ter gatxs pq elxs jogam na minha cara a minha burrice, e ainda me olham com aquela cara endeusada, sem a menor paciência para mim. 

A fita caiu pra mim, e eu nem vi. Estava em "outras". A vida sendo perversa comigo.

Tem alguma coisa ali, só pode. Um tanto assustador pensar que devaneios possam interessar a alguém,

E aí penso: só pode ser fake, Só poder louco. Só pode ser. Um par de mim.

O que mais me resta? Como um felino, começo a puxar a fita, e olhando fixamente pro que vai acontecer se eu puxar tudo,  tenho dicas de que pode ser uma caixa de presentes.

Um presente carnavalesco. Digno do dia 11. O q tem dentro?

Preciso ainda me forçar a ser gato, puxar essa fita com uma prudência nada  aquariana,  até q ela caia, e por fim,  saber o que fazer quando for abrir a caixa. Desconfio que serei beijada pela vida.



Com carinho, axé , virgulas e lembranças de Zé Pilintra,




domingo, 4 de janeiro de 2015

Um ano

a doida aqui ja está celebrando o ano que passou, a data é 11, a festa é 10. E eu já estou sambando sozinha por aí, Sexta estou lá, entregue, de corpo, alma e coração.

Enquanto isso... vou ali reenergizar numa ilha com meus bens. Lá vamos nós fazer mais história.