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domingo, 30 de setembro de 2012

Discurso da Maternidade- uma máquina de opressão

_Uma das maiores violências simbólicas que a mulher sofre é a OPRESSÃO do discurso MATERNO sustentado pelas mais violentas intituições, ciência médica, psi, pedagogia e religiosa. A construção da imagem e prática da MATERNIDADE é extremamente moralista, engessada e principalmente NATURALIZADA. É o tipo de violência e opressão que incide não só mães, como também mulheres que não podem ou não querem ter filhos;_


sábado, 29 de setembro de 2012

algumas coisas acontecem em meu coração -Parte I

Uma viagem como essa não caberia num texto. Até caberia, mas seria um tanto assustador vamos por parte.

Falar de São Paulo já é algo complexo e denso, com muitos olhares e lentes diversificada.... falar de mim em São Paulo então... Afff. o poder daquela cidade sobre mim é algo que me dá medo de um dia ir e nunca mais voltar. 

Sei que qualquer viagem me provoca fortes impactos, sair da rotina, das obrigações maternais , dos olhares castradores de todos que sabem que sou mãe, tenho trinta anos, sou casada bla bla bla bla.... as opressões são tantas, são tão devastadoras que se eu não tiver esse momento e transforma-lo na minha válvula de escape muito provavelmente minha vida hj fosse outra.... melhor ou pior, não vem ao caso. 

Em fim, decidi que vou falar da viagem, agora duas semanas depois de eu ter embarcado em partes. Como eu vou dividir extamente ainda n sei, mas a divisão dos impactos acadêmicos e da noite paulista serão posts diferentes, não dissociando uma coisa da outra, pq no final das contas ambos de percorrem um no outro. Não sou só pesquisadora e nem só pulsão, nunca.Me envolvo com meus objetos, utilizo e pratico-os - talvez por discordar desse conceitinho provinciano , elitistas e europeu "objeto".

Aí eu já falei algumas coisas.... agora, vamos a noite. U-au. Qu é aquilo? O que é andar pela Paulista madrugada a dentro? Ainda estava quente... São PAulo ferveu para mim; Nos dias reclamei , queria um friozinho.... mas analisando melhor, foi bom assim; Tomei cerveja pra matar a sede, sentei nas portas dos bares sem congelar.

A primeira coisa que me impacta é andar tranquilamente pla rua de São Paulo as 12 horas, 1, 2, 3,4 da manhã , isso é muito sedutor para mim! Liberdade.

A Augusta é meu paraíso. Adoro aquele grande Guetho, guetho mais diversificado que conheço. Tem de tudo e de todas. Amo demais vagar pelas ruas, vê das prostituas aos skeitistas.Ver o sobe e desce, o rock de garagem, nos bares . De um lado uma lanchonete de esquina do outro um bar super pop, o rock in roll de um lado do outro o funk paulista... Muito, muito doido, acúmulo espontaneo de pessoas me envolvem demais.  Descobri isso, aliás confirmei. Eu adoro as festas das beechas, mas onde eu me sinto bem mesmo são os lugares hibridos. Definitivamente eu nã sou identitária.

Sábado, cheguei e fui encontrar minha linda amigas, Viviane e Vanessa. Aí conheci uma nova paixão em São Paulo: República, Pça. Roosevelt. Espaço Sátyros. GENTÊ!!!!!!!!!!!O que é aquilo? Alice no país das maravilhas se inspirou naquele lugar, que coelhos e tartarugas peludas sentam do lado da gente nas mesas da calçada pra tomar cerveja.... Como gosto... gosto, gente das artes, gente sensivel, que pulsa, que vive para além dos desfiles e da reificação de de tudo que eu rebato. A-dorei. tanto que voltei num outro dia, e num outro também. Descobri que num bar de  lá foi o primeiro show de Elis Regina em São Paulo

Depois de tomar algumas lá, de conhecer um produtor de video que me reconheceu pelo sutaque e de trocar belas ideias politicas com ele, fomos para uma festinha lésbica. Rá..... My God!!!Lá fui eu, desapegar da postura politica , mas fui, super aberta e feliz, pricipalmente por Vivi , minha amiga travesti  linda que foi comigo  na festinha lesbica e socializou lindamente como a bela mulher que é... foi um escandalo! 

Dancei, bebi, sorri. E sai de lá sabendo que não voltaria. O nome da "balada" é Café para elas. Para mulheres que curtem mulheres.Vá, mas vá sabendo que vai encontrar as mais belas mulheres justas, de todos os tipos, cores e sabores, mas tudo muito bem limpinho e organizado, para quem curte um caos aquilo é muito mais hétero que muito lugar hétero. Maaaas valeu.

Já estava eufórica. Av. Paulista nesse dia fervia.Já pude sentir o que vinha pela frente.

Nos outros dias foi cervejinha na Paulista, Augusta, lá na Vila Mariana e Ana Rosa... entre elas reencontros maravilhosos que me fizeram feliz, mas isso será uma outra parte. 

A próxima saída sim,  foi um marco  na minha estadia lá. Terça-feira dia meu pai, definitivamente é o dia  de tudo acontecer, sair na terça é apostar numa noite caótica. E essa foi despretenciosa... pelos rumos que acabou tomando. Fomos pra República... foi sensacional, sai com Erik Felipe, Lee Luizinha que aparemente seria uma esfriada por serem de vertentes ideológicas ortodoxas...mas foi surpreendente como conseguiram se libertar de tudo isso aquela noite.... 




Depois dali a missão era descobri o que fazer em plena terça de noite em São paulo... uma tarefa nada dificil, e o garçom do bar que estavamos nos sugeriu: Love Story, seguramente. Aquilo me inquietou. Abrimos no celular  pra saberque tipo de lugar seria aquele. Encontrei o caos. "Dá de tudo: os profissionais nada ortodoxos vão pra lá. De traficante ,passando pelo agiota, pelo empresário , pelo casal, pelo drogado, pela domestica, pela garotadeprograma, pela atriz global e travestis de toda São Paulo." Lá é o lugar que o povo entra as 9 da manha e tem boate rolando. Muito Muito louco aquilo; Finalmente encontrei um caos digno de largar minha vida.  O nome já é tosco. Love Story. Os garçons parecem todos sócios do bar de tão íntimos um do outro e do lugar. As bebidas são carissimas para compensar que mulher não paga ( essa logica me irrita muito) aí ja cheguei barbarizando. Explorei todos os Poledance daquele local, sem dó, sem pudor e com uma distancia de varios mil km de distancia da minha realidade. 



Foi fantástico.De fato, dos boys, as beechas, dos traficantes aos velhotes viciados loucos pra comer as gostosonas. É o tipo de experiencia que quqlauqer relato, por mais minucioso que seja não vai alcançar o hibridismo que é. 




Nesse dia jurei ( mais uma vez) que nunca mais ia misturar bebidas. Comecei com cerveja fui  pra tequila e terminei na vodka. 

Gente vão no Love Story, bebam vokda, subam nos polesdances e aproveitem porque todo mundo merece uma noite daquelas. O resto fica entre eu, os garçons e os poledances HAUHAUHAUHAU




terça-feira, 11 de setembro de 2012

Por amor

eu me conheço e sei da minha capacidade de ultrapassar todos os limites tidos como aceitáveis. tenho algumas provas e testemunhas disso;

meus atentados amorosos tem destroços gigantescos e os estilhaços atingem uma quilometragem incalculável.

Sem minhas histórias eu não seria eu. eu amo de todo jeito , o impossível, o obvio, os outro dos outros, amo  quem devo, quem posso, quem não quer , quem quer e sou capaz de fazer tudo isso amo mesmo tempo. Amo longe, amo perto, amo de ferias, amo uma noite, um final de semana , amo durante um sonho , um sono, um gozo. Amo e pronto. Amo em cada estado ,  do sul ao pernambuco cada amor é o meu maior amor. Amo os passados passado, o presente passado, o passado presente, o futuo passado, o passado futuro , o futuro inexistente.

Acho que por isso adoro Deleuze, ele fala de meu fluxo, das potencias, do devir...e eu passo a existir.

Bem agora falando do dia a dia
a vida tá é boa... esses segundo semestre é sempre muito bom, semestre que eu rejeito trabalho, que não sobra tempo , que as demandas triplicam e que o avião sempre levanta vôo.

Em fim , por fim...