A escritura é isto: a ciência das fruições
da linguagem, seu kama-sutra ( Roland Barthes)
Estou chegando lá. hj ela primeira vez, eu senti vontade de escrever a minha dissertação. pena estar tão cansada para começar a mexer hoje nisso. Eu ja tenho uns escritos, e ela ta toda aqui dentro de mim. Estou naquele movimento pré regorgeio, em breve vem tudo.
Hoje, assistir a defesa de doutorado de Carlota me fez sentir muito melhor, e pensar muitas coisas, e planejar meu desplanejar com o meu processo criativo. Estou liberada. Me dei alta da crise.
Pretendo dar cabo disso até final do mês. Entregar meu texto praquela lora maldita, qualificar e só parar de escrever quando o mundo se acabar dentro de mim.
Estou ansiosa por isso.
Três capítulos. É disso que eu preciso.
Pensando em infância, em cuidado, em cisnormatividade, psicanálise, e tudo aquilo que eu já sei.
"Texto de prazer: aquele que contenta,
enche, dá euforia; aquele que vem da cultura, não
rompe com ela, está ligado a uma prática confortável da leitura. Texto
de fruição: aquele que põe em estado de perda,
aquele que desconforta (talvez até um certo
enfado), faz vacilar as bases históricas, culturais,
psicológicas, do leitor, a consistência de seus
gostos, de seus valores e de suas lembranças, faz
entrar em crise sua relação com a linguagem. " Barthes,1987
Estou citando Barthes e registrando tudo isso aqui pq eu sei o quão esse blog me faz lembrar das coisas, então que seja mais um pouco ainda útil.
Depois de muitos dias sem dormir, quase enlouquecendo, hoje finalmente posso dizer qeu estou morta de sono.
FINALMENTE. achei q enlouqueceria.
um beijo barthes querido, vc é a minha salvação.
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