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sábado, 19 de julho de 2008

Tentando tentar entender que tentar faz parte de mim.

Eu preciso a aprender a párar de tentar. Eu tento muito , muitas vezes , pareço não cansar. Será q eu canso um dia? As coisas que realmente fazem parte de mim é porque eu não deixei ir, porque eu tentei. Até quando eu vou tentar?
Estou eu aqui tentando ficar bem , tentando ficar feliz , criando expectativa e misturando sentimentos.
Hoje falei com Michel, e ele me fez lembrar o quanto eu tento. Ele lá em Angola, eu aqui , e no fundo estamos sempre tentando, eu sempre o oposto dele. Mas sempre focados em algo em comum: nós.
Ele está bem , falou da vida, da sua sindrome de peterpan, engraçado, falamos a frase igual no mesmo instante. Viu como eu eu tento? Tento achar sinais que digam que é isso mesmo.Destino. Engraçado isso... diante de tantos sinais óbvios q dizem que não. Odeio o óbvio.
Falou da saudade do Brasil e de como gosta das coisas q eu falo e da forma que eu falo. E Isso pra mim é óbvio.
Deve ser realmente confortante pra ele falar comigo. Queria eu estar longe de tudo e ter uma Carla pra falar as coisas pra mim. Falamos de nosso verão de 1998, e falamos do quanto mudamos. A conversa de sempre. Engraçado como msn deixa ele a vontade. Ou será a distância que o deixa? Não sei.
Ele estará de volta quando? Deus sabe! Só sei que no fundo, bem no fundo eu tento esquecer que no fundo eu tento , eu tento desviar minhas atenções disso e tento que não signifique nada, mas obviamente eu melhor q ninguém sei o significado daquele último olhar, da última vez q toquei na sua mão, que está sempre fria, e de como foi essa despedida momentanea.
É impresisonante como isso ta empregnado em mim e como eu contribuo pra isso.
E hj estou eu tentando novamente ... meu irmão. Beiramos a doença, eu e ele somos caso de hospicio. Sábado de noite , nunca esperei estar esperando por ele algum dia na minha vida, mas sempre quis estar. E de preferência q ele chegue de verdade. Me sinto como a criança de uns 20 anos atrás que passou a noite de Natal esperando pelo pai , que chegou somente 18 naos depois. Sinto que faço as coisas de uma forma errada. Será que ele vai descobriri o que nesse encontro? O que será q ele busca? Como será q sairemos disso?
Tanto tempo depois e eu ainda tento que sejamos bons irmãos. Ou que pelo menos tenhamos a chance de nos conhecer como pessoas.
Não sei , sei que por mais que venha me ferir, não sei fazer de outra forma.
Tentar, e nunca pela última vez.

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