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quarta-feira, 11 de março de 2020

balada abalada embalada embolada

era pré virou balada
Estive desde a primeira edição.
Era um negocinho, muito bonito e pequeno, fui de gaiata, vi um professor que muito me inspira em vários aspectos, divulgando a pre balada literária da Bahia, foi assim que soube da balada liteararia de sp. nessa, ainda não fui. Quem sabe esse ano ne?

Todo ano eu vou, compro livros incríveis, conheço pessoas maravilhosas, assisto coisas que me impacto por um ano, ate que venha a próxima,

Foi lá que conheci pessoalmente Marcelino Freire, ele era aquele tipo de pessoa que para mim era inalcançável em todos os sentidos, desde sua intelectualidade, sensibilidade, tato com as dinâmicas sociais, seus textos, e suas interpretações desses textos, Marcelino para mim é um dos maios intelectuais da literatura e da politica desse Brasil.
Lembro de tudo que senti quando o vi falar pela primeira vez, ao vivo, como alguém possível, eu so queria tomar uma cerveja com ele,e  e ouvir mais daquelas historias , e fazer outras historias sobre mim. O abra;ço ja foi de otimo tamanho.

Todos os anos eu vou la, cada ano o evento esta mais forte, mais garantido, com mais reconhecimento. Deixou de ser uma pre-balada de sp, e passou a ser a balada Literaria de Salvador. NA sua V edição ganhamos a ilustre visita de Valter Hugo Mãe, que adoro ler, mas a que pesa a justiça com os nossos , e  relevância de ter um nome internacional na programação desse evento que se faz com muitas forças, preciso dizer que outras presenças me emocionaram mais, como Ana Maria, escritora de Um defeito de cor, que li anos antes de conhece-la. Conheci gente de escritura a pandeiro, gente de minha terra, gente que ja conhecia a voz mas nao conhecia o corpo, gente que o racismo invisibiliza, Eu tive o prazer de dançar com Juraci tavares cantando musica de Oxum, eu tive a honra de fazer a oficina de escrita literária com Marcelino freire. Acho que esse foi o ponto Ápice.


Talvez aquele lugar tanto africa, talvez minha ancestralidade, talvez aquela oca, talvez, aquela roda, talvez, aquelas pessoas, e  muito possivelmente muita dor. chorei mesmo. Estar ali entre aquelas pessoas entregando meu desejo pela literatura me fez sentir passada.
Onde me perdi? Era isso! Eu amo isso!
Me fiz pensar em mim, e em tantas outras mulheres que deixam de ser porque vivem a penalidade maxima de ser mulher: a maternidade.
Talvez por tudo que a maternidade me faz enfrentar de machismo, sexismo e misoginia, talvez por eu simplesmente me reconhecer ser e nao conseguir fazer mais anda por isso, alem de esperar a proxima Balada Literária.

Obirgada Maca! Obrigada Milena ! Obrigada  Marcelino <3 nbsp="" p="">

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